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Chacina de Unaí: Ex-prefeito é julgado pela morte de fiscais do trabalho em MG

Antério Mânica é acusado de ser um dos mandantes do quádruplo assassinato ocorrido em 2004; primeira condenação foi anulada

Minas Gerais|Maria Luiza Reis*, Do R7

Condenação anulada determinava 100 anos de prisão
Condenação anulada determinava 100 anos de prisão

O novo júri de Antério Mânica, ex-prefeito de Unaí, município a 590 km de Belo Horizonte, acontece na manhã desta terça-feira (24). O réu é acusado pelo Ministério Público Federal de ser um dos mandantes da morte de três fiscais do trabalho e do motorista do Ministério do Trabalho em 2004. O júri acontece no bairro Santo Agostinho, na região centro-sul de Belo Horizonte. 

Antério Mânica havia sido condenadoa 100 anos de prisão em 2015, pelo Tribunal do Júri da Justiça Federal de Minas Gerais, por ser um dos mandantes do crime conhecido como 'chacina de Unaí'. Em 2018, a Quarta Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª região anulou a sentença e determinou a realização de um novo julgamento

Na decisão, os desembargadores acataram a alegação da defesa de insuficiência de provas. Mas para o Ministério Público Federal, há provas que confirmam o envolvimento do ex-prefeito nos assassinatos. 

O crime 


O crime aconteceu em 28 de janeiro de 2004, na zona rural de Unaí, quando três fiscais do trabalho e o motorista do Ministério do Trabalho que os conduzia foram assassinados. 

Um dia antes do crime, um carro igual ao da mulher do ex-prefeito foi visto durante um encontro entre os executores e os intermediários em um posto de combustíveis. O fato foi confirmado pelo motorista da quadrilha Willian Gomes, condenado a 56 anos por envolvimento no crime. Também foram identificadas ligações da fazenda de Mânica para a cidade onde morava um dos pistoleiros, em Goiás.

*Estagiária sob supervisão de Flávia Martins y Miguel

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