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Com aval da procuradoria, possível cassação de Léo Burguês avança na Câmara de BH

Após a análise inicial, vereadores vão votar, nesta quarta-feira (8), se abrirão uma comissão para avaliar o afastamento do colega

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

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Procuradoria da Câmara de BH deu aval inicial ao pedido
Procuradoria da Câmara de BH deu aval inicial ao pedido

A Procuradoria da Câmara de Belo Horizonte decidiu, nesta segunda-feira (6), que o pedido de cassação do mandato do vereador Léo Burguês está dentro da legislação exigida para a avaliação do caso.

Com a análise do procurador Marcos Amaral, o vereador Gabriel Azevedo, presidente da Casa, enviou o tema para a pauta do plenário.


Segundo o legislador, os parlamentares vão decidir, durante uma votação nesta quarta-feira (8), se devem abrir uma comissão processante para investigar a possível prática de quebra de decoro por parte de Burguês.

"A comissão terá 90 dias para emitir um parecer, que vai para o plenário. Havendo 28 votos pela cassação, ele será afastado do cargo e perderá os direitos políticos por oito anos", disse Gabriel Azevedo.


Caso a criação do grupo seja confirmada, a comissão poderá pedir acesso a documentos e depoimentos do suspeito e de testemunhas.

O pedido de cassação de Léo Burguês foi feito pelo advogado Mariel Marra, após a conclusão de uma investigação da Polícia Civil que indiciou o vereador por realizar um suposto esquema de "rachadinha", em que recolhia parte do salário dos servidores.


O relatório da Procuradoria da Câmara avaliou que o relatório enviado pelo advogado contém "provas contundentes junto à Polícia Civil".

Paralelamente à solicitação feita pelo advogado, o corregedor da Câmara, o vereador Marcos Crispim (PP), também pediu esclarecimentos a Burguês. O parlamentar tinha cinco dias para apresentar um retorno, mas pediu mais 15 dias. A demanda foi atendida.


Após o anúncio da presidência da Câmara, Léo Burguês voltou a afirmar que é inocente. "Todas as pessoas ali acusadas também são inocentes porque conheço a índole delas". "Não vejo outro caminho além de todos os vereadores abrir esse processo. Lá será o local adequado para eu mostrar que não cometi nenhum erro. Caso eu tenha cometido, que o plenário também vote e dê a pena adequada aos delitos", disse.

Entenda as investigação ligadas a Léo Burguês:

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