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Condenados por execução de promotor vão a julgamento pela terceira vez

Luciano Farah e Edson Souza também são acusados de matar outro homem, que teria roubado R$ 300 do posto de um dos envolvidos

Minas Gerais|Ana Gomes, Do R7 com Ivana Fonseca, Da Record TV Minas

Luciano Farah é acusado dos dois crimes
Luciano Farah é acusado dos dois crimes

Os dois homens condenados pela morte do promotor Francisco Lins do Rêgo, em 2002, vão ser julgados novamente. O MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) pediu ao STJ (Superior Tribunal de Justiça) para considerar válida a arma utilizada no assassinato da vítima em outro crime, ocorrido em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, na mesma época.

O empresário Luciano Farah e o policial Edson Souza Nogueira de Paula são acusados de matar Anderson Carvalho, que teria roubado cerca de R$ 300 em um posto de Farah. A dupla teria seguido a vítima, interceptado o ônibus em que ela estava e a levado para o município da Grande BH, onde foi executada com 16 tiros. Dez dias depois, a mesma dupla participou da morte do promotor.

Em 2004, os dois foram condenados pelo homicídio de Francisco Lins do Rêgo. O julgamento foi anulado, mas, em 2009, a dupla foi novamente condenada a 21 e a 23 anos de prisão, respectivamente. 

Os dois voltaram a sentar no banco dos réus em 2016, mas o julgamento foi novamente cancelado. A defesa conseguiu excluir das provas uma perícia feita na arma, que teria sido a mesma utilizada nos dois crimes. O MP entrou com um recurso e, agora, o STJ decidiu pelo terceiro julgamento do caso.


O anúncio foi feito por Jarbas Soares Júnior, procurador-geral de Justiça de Minas Gerais, por meio das redes sociais, nesta terça-feira (22).

“O Ministério Público teve uma importante vitória tendo em vista que o Tribunal de Justiça de Minas Gerais havia anulado o júri que condenou o mesmo assassino do promotor pelo crime de homicídio ocorrido em Contagem, com a mesma arma. Caso fosse confirmada a decisão, haveria a prescrição do crime ocorrido em 2002, que foi requerida pelo próprio advogado. Nós achamos importante manter a soberania do tribunal do júri de Contagem para esse julgamento, que esperamos que seja logo definido”, disse o procurador-geral em entrevista à Record TV Minas.


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Morte do promotor

Francisco Lins do Rêgo foi morto, aos 43 anos, no dia 25 de janeiro de 2002, no bairro Santo Antônio, na região centro-sul da capital mineira, quando ele ia para o trabalho.

O promotor investigava um esquema de adulteração de combustíveis nos postos de um dos acusados e chegou a ter uma discussão com Farah antes de ser executado em uma emboscada.

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