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Conselho ligado à Unesco avalia mineração na Serra do Curral

Órgão alerta que atuação na região pode derrubar título de Reserva da Biosfera concedido pela Unesco à Serra do Espinhaço

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

O Icomos (Conselho Internacional de Monumentos e Sítios), órgão consultivo da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) avalia a autorização dada ao Governo de Minas Gerais para a atuação de uma mineradora na Serra do Curral, em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Membros do conselho vão debater o tema em uma reunião virtual na noite desta quinta-feira (2). Dentre eles, há representantes da Argentina e do Uruguai.

Segundo o Icomos, o arquiteto Leonardo Castriota, vice-presidente do Conselho para as Américas, vai trazer especialistas nacionais e estrangeiros ao Estado para avaliar o tema.

Caso identificados problemas, a instituição pode emitir o chamado Heritage Alert, também conhecido como Alerta Patrimonial, que indica riscos e ameaças aos bens culturais.

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Uma nota do Conselho indica que a emissão do alerta pode derrubar o título de Reserva da Biosfera concedido pela Unesco à Serra do Espinhaço, já que a Serra do Curral fica nesta área.

Relembre o caso

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A CMI (Câmara de Atividades Minerárias) e o Copam (Conselho Estadual de Política Ambiental) liberaram as atividades da Tamisa (Taquaril Mineração SA) na Serra do Curral no dia 30 de abril deste ano.

Desde então, ambientalistas alertam para possíveis impactos do complexo minerário na morfologia da Serra que está prestes a ser tombada como Patrimônio Cultural do Estado e já tem um trecho tombado pela Prefeitura de Belo Horizonte.

Representantes da capital mineira e da sociedade civil acionaram a Justiça para tentar derrubar as autorizações, mas o projeto segue liberado.

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