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Construtora pede "desculpas" por prédio que tombou em Betim (MG) 

Empresa se manifestou pela primeira vez após sete dias do ocorrido; comunicado diz que a companhia aguarda perícia para saber causas da falha

Minas Gerais|Caio Silva*, do R7

Estrutura deve ser demolida nesta quarta-feira (25)
Estrutura deve ser demolida nesta quarta-feira (25) Estrutura deve ser demolida nesta quarta-feira (25)

A construtora responsável pelo prédio que tombou em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, se manifestou, pela primeira vez, na noite desta terça-feira (25). A empresa, por meio de nota, pediu "desculpas" aos moradores vizinhos à construção e aos compradores dos imóveis. 

Segundo o texto da empresa Abrahim Hamza Construção Eirelli, o pedido de "sinceras desculpas" é para todos os "moradores vizinhos ao prédio, aos compradores, e a toda a população Betinense". A direção da companhia ainda agradeceu os trabalhos da Prefeitura de Betim com os atingidos no imbróglio. 

A nota destaca que o dono da construtora, Abrahim Hamza, de 70 anos, teve que ser hospitalizado após "receber a notícia do ocorrido", o que causou um "grande abalo emocional e psíquico", diz a construtora. Por causa disso, a nota ainda destacou que o idoso deve "evitar notícias que podem lhe causar grandes emoções". 

Ainda segundo o informativo da empresa, foi ajuizado "uma ação, visando apurar os fatos ocorridos", além de requerer um perito judicial para que ele avalie de "de forma técnica a causa do tombamento do prédio". A empresa ainda ressaltou que a tragédia foi apenas "de natureza material". 

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Demolição

A expectativa da Prefeitura de Betim é de que o prédio começe a ser demolido nesta quarta-feira (25). Máquinas da empresa contratada pelo órgão para realizar a operação já estão no local. Ao todo, a demolição custará R$ 250 mil e será paga pela construtora responsável pela obra. 

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A construtora tentou adiar o procedimento de demolição do prédio, alegando que a operação só poderia ser feita após uma perícia para tentar descobrir as causas do problema e se o engenheiro da obra tinha relação com a falha. O pedido foi negado pela Justiça.

A operação foi autorizada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais, nesta terça-feira (23). Os escombros não serão retirados do local porque mesmo depois da demolição, uma perícia será feita para apontar as causas do tombamento. 

*Estagiário do R7 sob supervisão de Pablo Nascimento

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