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Covid-19: UFMG testa efeitos da vacina da Pfizer em gestantes

Estudo avalia segurança da vacina e também verifica a imunização nos bebês; Faculdade é um dos quatro centros de pesquisa no país

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, com Giovana Maldini*, do R7

Cerca de 200 brasileiras vão participar do estudo
Cerca de 200 brasileiras vão participar do estudo

A Faculdade de Medicina da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) é um dos quatro centros de pesquisa do Brasil que vão testar a vacina da covid-19 da Pfizer em grávidas. Cerca de 4 mil mulheres vão participar de um estudo mundial, sendo, aproximadamente, 200 brasileiras. 

A instituição vai recrutar mulheres grávidas saudáveis, a partir de 18 anos, que estejam entre a 24ª e a 34ª semana de gestação, que fazem acompanhamento de pré-natal no Hospital das Clínicas da UFMG. As gestantes e os bebês serão acompanhados por seis a 12 meses.

Segundo o professor do Departamento de Pediatria (PED) da Faculdade e coordenador da pesquisa, Jorge Andrade Pinto, o estudo avalia a segurança da vacina nas grávidas e também verifica a imunização nos bebês.

Suspensão da vacinação


No dia 11 de maio deste ano, a Prefeitura de Belo Horizonte suspendeu a vacinação de grávidas e puérperas (até 45 dias após o parto) sem comorbidades, segundo orientação do Ministério da Saúde. A imunização foi mantida para as gestantes e mulheres que tiveram bebês recentemente e que tenham comorbidades. O grupo foi vacinado no último sábado (22) na capital.

A orientação do Ministério da Saúde também proibiu o uso da vacina AstraZeneca/Oxford nas gestantes e puérperas, depois que uma mulher teria morrido no Rio de Janeiro após receber o imunizante.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Lucas Pavanelli

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