CPI da Pampulha rejeita parecer que pedia indiciamento de secretário de Governo

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Lagoa da Pampulha rejeitou o parecer elaborado pelo relator Bráulio Lara (Novo) que pedia 10 indiciamentos, entre eles, os do secretário de Governo da Prefeitura de Belo Horizonte, Josué Valadão e do diretor de Gestão de Águas Urbanas da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Smobi), Ricardo de Miranda Aroeira. A votação aconteceu durante a manhã desta terça-feira (11). 

O parecer do relator foi discutido brevemente entre os integrantes da CPI. Na primeira votação, deu empate; foram três votos contrários, três favoráveis e uma abstenção. Na segunda votação, o vereador Irlan Melo (Patriota), decidiu o placar e trocou o voto pela abstenção e se posicionou contrário ao relatório. Com isso, o relatório foi rejeitado por 4x3.

Durante a reunião, estiveram presentes os vereadores da comissão parlamentar de inquérito e servidores da prefeitura de Belo Horizonte. Servidores da PBH se mostraram contrários ao indiciamento de colegas. 

O relatório final sugeria o indiciamento de vários agentes públicos e políticos, além de servidores que teriam tomado decisões ineficazes para a limpeza da lagoa. O relator lamentou a não aprovação do documento, fruto de seis meses de trabalho e mais de 20 mil páginas de documentos analisada.

· Compartilhe esta notícia no Whatsapp

· Compartilhe esta notícia no Telegram

O vereador Bruno Miranda, do PDT, líder de governo na câmara criticou o relatório e disse que o documento não leva em consideração questões técnicas. A sessão foi marcada por vaias e uma mulher precisou ser retirada do plenário por seguranças.

Com a votação contrária ao parecer, a vereadora Flávia Borja, do PP, foi a escolhida para a apresentar um novo relatório para ser votado pelos vereadores nesta quarta-feira, ás 9h30 da manhã.