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Dois policiais são denunciados pela morte de Eliza Samudio

José Lauriano, o Zezé, e Gilson Costa teriam participação no sumiço da ex-amante de Bruno

Minas Gerais|Do R7, com Record Minas

José Lauriano comandaria um grupo de extermínio na Grande BH
José Lauriano comandaria um grupo de extermínio na Grande BH José Lauriano comandaria um grupo de extermínio na Grande BH

Cinco anos depois do crime, o Ministério Público de Minas Gerais denunciou dois policiais civis pela morte de Eliza Samudio, ex-amante do goleiro Bruno Fernandes.

Segundo o órgão, o policial aposentado José Lauriano Dias, o Zezé, participou do sequestro, assassinato e da ocultação do corpo de Eliza. Já o subinspetor Gilson Costa teria ameaçado uma testemunha para que Lauriano não aparecesse nas investigações. 

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Os dois começaram a ser investigados em março de 2013, após o julgamento que condenou Bruno e o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, pelo assassinato, sequestro e ocultação do cadáver de da jovem. Os agentes fariam parte de um grupo de extermínio que teria assassinado 50 pessoas nos últimos dez anos.

Nova investigação

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A abertura de uma nova frente de investigação foi solicitada pelo MP, que, ao obter a quebra de sigilo na Justiça, detectou várias ligações entre Zezé, Gilson e Bola durante toda a semana em que a ex-amante de Bruno foi assassinada. Foram constatadas ainda dezenas de ligações dos mesmos policiais para o braço direito de Bruno, Luis Henrique Romão, o Macarrão, condenado a 15 anos de prisão pelos mesmos crimes.

As quebras de sigilo mostram, por exemplo, que Zezé e Bola, após trocarem ligações, teriam se encontrado na Lagoa do Nado, em Belo Horizonte, no dia do assassinato. Apesar dos indícios, o subinspetor Gilson deixou de ser indiciado pela polícia pelo assassinato de Eliza. “Ele apresentou um álibi perfeito. Conseguiu provar, com várias testemunhas e documentos que, no dia do crime de Eliza, estava em missão em Ituiutaba (MG), onde investigava um sequestro”, justificou ao R7 o delegado Wagner Pinto.

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Gilson, no entanto, não conseguiu se livrar de um inquérito administrativo aberto pela Corregedoria da Polícia, o resposabilizou pelo assassinato, tortura e sumiço dos corpos dos jovens Paulo César Ferreira e Marildo Dias, ocorridos em 2008 num sítio em Esmeraldas, alugado por Bola para reuniões e treinamento do GRE. A Corregedoria concluiu que, além de Gilson Costa, participaram dos assassinatos o próprio Bola e outros dois policiais, reconhecidos por uma testemunha ocular dos assassinatos.

Caso Eliza

Eliza tinha 25 anos quando desapareceu, em junho de 2010. No ano anterior, ela teve um relacionamento com o goleiro, então jogador no Flamengo. A jovem brigava na Justiça pelo reconhecimento da paternidade do filho, Bruninho, na época com cinco meses, que seria do jogador. Bruno foi condenado a 22 anos de cadeia pela morte da modelo.

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