Roseli chegou a ser presa como investigada no caso
Reprodução / RecordTV MinasO Tribunal do Júri de Belo Horizonte inocentou a ex-prefeita de Santa Luzia, na Grande BH, e outras quatro pessoas foram inocentadas da acusação de homicídio contra um jornalista da cidade. A decisão foi divulgada na noite desta terça-feira (9), no segundo dia de julgamento.
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Roseli Ferreira Pimentel e Alessandro de Oliveira Souza, no entanto, foram condenados por desvio de dinheiro. Para a política, a sentença foi de 2 anos e 9 meses de prisão em regime aberto. Para o homem, foram 2 anos e 6 meses, também em regime aberto.
Ambas as penas foram convertidas em prestação de serviço à comunidade. Além disto, Roseli deverá pagar 10 salários mínimos e Souza, cinco.
Os outros absolvidos são Gustavo Sérgio Soares Dias, Paulo César Florindo de Almeida e David Santos de Lima. Alessandro Paulo e David estavam presos. A juíza Fabiana Cardoso determinou a revogação das prisões preventivas dos acusados e medidas cautelares, inclusive a prisão domiciliar de Roseli Ferreira, e determinou a expedição dos respectivos alvarás de solturas, referentes ao processo.
A reportagem tenta contato com a defesa dos réus. O assassinato, segundo os autos, foi a mando de Roseli Pimentel e contratado pelo denunciado Alessandro de Oliveira Souza, com o auxílio de Gustavo Sérgio Soares Dias. Gustavo teria sido o condutor do veículo que levou o assassino ao local do crime. David Santos de Lima teria sido responsável pelo rastreamento e perseguição da vítima no dia dos fatos, além de ser o encarregado por fazer desaparecer o carro usado.
O crime
O grupo foi acusado pela morte de Maurício Campos Rosa, então dono do Jornal O Grito, assassinado na noite de 17 de agosto de 2016. O homicídio, segundo a denúncia, foi a mando de Roseli Pimentel e contratado pelo denunciado Alessandro de Oliveira Souza, com o auxílio de Gustavo Sérgio Soares Dias.
Gustavo teria sido o condutor do veículo que levou o assassino ao local do crime. David Santos de Lima teria sido responsável pelo rastreamento e perseguição da vítima no dia dos fatos, além de ser o encarregado por fazer desaparecer o carro usado. O jornal estaria ameaçando publicar uma matéria com denúncias à prefeita por desvio de dinheiro público.
Veja detalhes sobre o início do julgamento: