Filho suspeito de matar professora em BH é transferido de presídio pela segunda vez em 48h
Homem estava na unidade José Martinho Drumond, na Grande BH, onde dois detentos morreram agredidos em menos de uma semana
Minas Gerais|Andrea Silva, da RECORD MINAS e Gabriela Neves*, do R7 Minas
RESUMO DA NOTÍCIA
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Matteos França Campos, de 32 anos, que assumiu ter matado a própria mãe em Belo Horizonte, foi transferido pela segunda vez de unidade prisional em apenas 48h. A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) confirmou que, após ser levado ao Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, na tarde da última segunda-feira (28), ele foi novamente transferido nesta terça-feira (29), para o Presídio de Caeté, também na região Metropolitana de Belo Horizonte, onde agora permanece à disposição da Justiça.
A primeira detenção de Matteos foi o Ceresp Gameleira, unidade que é porta de entrada para o sistema prisional em Belo Horizonte. Após relatos de ameaças de morte contra o acusado, a defesa alegou risco à integridade física de Matteos diante da superlotação e do clima hostil no local. A unidade prisional para que foi enviado, Inspetor José Martinho Drumond, tem um histórico de violência. Na última semana, o local registrou a morte de dois detentos em decorrência de brigas internas.
A Sejusp explicou que as transferências de presos fazem parte da rotina de gestão do sistema prisional, conduzido pelo Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG). A secretaria informou que “por razões de segurança, detalhes sobre os procedimentos não são divulgados”.
Família pede respeito à dor
Em nota enviada à imprensa na última segunda-feira (28), a família de Soraya Tatiana França Bonfim, de 56 anos, agradeceu as manifestações de carinho e pediu compreensão da imprensa e da sociedade neste momento de luto. Eles relataram estar enfrentando uma perda irreparável e disseram que a prioridade agora é cuidar uns dos outros, especialmente da mãe de Soraya. A nota também agradeceu o trabalho das autoridades e dos profissionais da imprensa que têm tratado o caso com respeito.
Relembre o caso
Soraya era professora de História no Colégio Santa Marcelina, na região da Pampulha, em Belo Horizonte. Ela desapareceu em 18 de julho e foi encontrada morta dois dias depois. Matteos, filho da vítima, confessou à Polícia Civil que matou a mãe após uma discussão motivada por dívidas relacionadas a empréstimos e apostas online, incluindo o chamado “jogo do tigrinho”.
O caso segue sob investigação e corre em segredo de Justiça.
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