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Fisioterapia que custa R$ 10 mil é feita gratuitamente na Grande BH

Tratamento para pessoas com deficiência motora é oferecido a moradores de Nova Lima, Raposos, Rio Acima e Belo Vale

Minas Gerais|Giovana Maldini*, do R7

Iniciativa oferece fisioterapia para deficientes
Iniciativa oferece fisioterapia para deficientes Iniciativa oferece fisioterapia para deficientes

Uma fundação de Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, oferece gratuitamente um serviço de fisioterapia indicado para pessoas com deficiência motora que pode custar até R$ 10 mil.

Chamada de Therasuit, a terapia intensiva é voltada para pessoas com sequelas neurológicas, como paralisia cerebral, traumatismo craniano e acidente vascular cerebral (AVC).

Luiza Ferreira, presidente da Faenol (Fundação de Atendimento Especializado de Nova Lima), onde o atendimento é realizado, explica que o tratamento auxilia na reabilitação de crianças e adultos tetraplégicos que não respondem à fisioterapia convencional. O alto valor se deve aos materiais usados, que são importados.

— A Therasuit tem ótimos resultados, especialmente em crianças. E estamos felizes em proporcionar esse tratamento de forma gratuita para todas as pessoas que não têm condições de arcar com os custos.

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Luiza detalha que o tratamento é oferecido para pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde). Eles precisam ser encaminhados pela Secretaria de Saúde de Nova Lima, depois de tentarem sessões de fisioterapia comum.

Além dos moradores do município, a população de Raposos, Rio Acima e Belo Vale também pode fazer a Therasuit na fundação. O serviço é oferecido em parceria com a Prefeitura de Nova Lima.

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Outros tratamentos

A iniciativa da prefeitura faz parte de um projeto do município que visa ampliar a oferta de fisioterapias intensivas e complementares.

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Outros dois novos serviços também vão passar a ser oferecidos na Faenol com apoio do Executivo Municipal.

Um deles é a hidroterapia, que é feita na água. O outro é a equoterapia - um método terapêutico que utiliza cavalos, destinados a pessoas com deficiência intelectual, como autismo e síndrome de Down.

Segundo a presidente da Faenol, os atendimentos começarão até outubro.

— Antes, quando precisava do tratamento, as famílias que não tinham condições de arcar com os custos ficavam sem atendimento ou recorriam à Justiça. Agora, os serviços estão inseridos no SUS e, portanto, atendem pessoas que nunca tiveram acesso a eles. É um ganho muito grande para as pessoas carentes.

Auxílios

Desde abril deste ano, a Faenol também realiza a avaliação e fabricação de órteses e próteses de membros superiores e inferiores, como palmilhas, tutores, splints e coletes ortopédicos, por meio da oficina ortopédica.

A fundação também faz a avaliação e distribui meios auxiliares de locomoção, como cadeiras de rodas, cadeiras de banho e adaptadas para a demanda da pessoa, muletas e bengalas, que são adquiridas e repassadas, de forma gratuita, aos pacientes atendidos, seguindo os critérios técnicos estabelecidos pelo SUS.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Pablo Nascimento

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