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Queda de barragem em minas

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Greenpeace registra destruição deixada por "mar de lama"; veja o vídeo

Equipe do órgão ambiental passou pelas áreas afetadas pelo rompimento de barragem em Mariana (MG)

Minas Gerais|Do R7

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O Greenpeace, organização não-governamental de proteção ao meio ambiente, divulgou nesta última semana o resultado de dias de pesquisa nas áreas afetadas pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, na região central de Minas. O órgão elaborou um vídeo com imagens captadas por drones que mostram a extensão da tragédia nos distritos de Bento Rodrigues, Paracatu de Baixo e Paracatuzinho. A gravação revela ainda os danos causados ao rio Doce, que virou um vale de lama entupido pelos rejeitos da barragem   Confira o vídeo aqui
Uma equipe de documentação e pesquisa do órgão realizou uma expedição para percorrer o caminho de destruição deixado pela lama. O percurso foi feito entre os dias 14 e 15 de novembro   Confira o vídeo aqui
As imagens começaram a ser feitas logo cedo, no distrito de Bento Rodrigues, devastado pela lama. Cerca de 80% da localidade foi destruída pelo rompimento da barragem. Pelo caminho, os profissionais do órgão de proteção ambiental registraram os esforços de alguns moradores que retornaram para tentar retirar alguns animais presos ao barro. Eles relataram o desespero para conseguir escapar da tragédia: as famílias atingidas afirmam que tiveram somente 10 minutos para escapar e foram alertados por gritos de vizinhos Confira o vídeo aqui
Em seguida, a viagem continuou pelo distrito de Paracatu de Baixo, também tomado pelos rejeitos da barragem. No dia, parte da estrada que dá acesso ao povoado ainda estava interdita pela lama. A umidade ainda impedia que as pessoas se aproximassem de forma segura Confira o vídeo aqui
Já a 100 km de Mariana, a equipe teve contato com moradores de Paracatuzinho, povoado banhado pelo rio Gualaxo, que foi invadido pela lama tóxica da barragem. A preocupação na região, além da contaminação, era o isolamento: as principais vias de acesso ainda estavam bloqueadas e as famílias não tinham como sair  Confira o vídeo aqui
Por fim, os representantes do Greenpeace ainda caminharam por Ipatinga e encerraram a expedição em Governador Valadares, ainda no período em que a captação de água no município estava suspensa devido à contaminação do rio Doce. Os órgãos de abastecimento retomaram a distribuição dias depois e afirmam que a água estava apta a ser tratada. No entanto, laudos indicam a presença de metais pesados no leito do rio, como cádmio, arsênio e mercúrio. Estas substâncias entram na cadeia alimentar porque não são sintetizadas pelo organismo e podem provocar doenças graves em humanos ao longo dos anos Confira o vídeo aqui
Ao entrar nas casas, o grupo documentou a perda não só de vidas e do patrimônio material, mas também do imaginário cultural dos distritos atingidos pela lama tóxica  Confira o vídeo aqui
barragem mariana greenpeace

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O Greenpeace, organização não-governamental de proteção ao meio ambiente, divulgou nesta última semana o resultado de dias de pesquisa nas áreas afetadas pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, na região central de Minas. O órgão elaborou um vídeo com imagens captadas por drones que mostram a extensão da tragédia nos distritos de Bento Rodrigues, Paracatu de Baixo e Paracatuzinho. A gravação revela ainda os danos causados ao rio Doce, que virou um vale de lama entupido pelos rejeitos da barragem   Confira o vídeo aqui
Uma equipe de documentação e pesquisa do órgão realizou uma expedição para percorrer o caminho de destruição deixado pela lama. O percurso foi feito entre os dias 14 e 15 de novembro   Confira o vídeo aqui
As imagens começaram a ser feitas logo cedo, no distrito de Bento Rodrigues, devastado pela lama. Cerca de 80% da localidade foi destruída pelo rompimento da barragem. Pelo caminho, os profissionais do órgão de proteção ambiental registraram os esforços de alguns moradores que retornaram para tentar retirar alguns animais presos ao barro. Eles relataram o desespero para conseguir escapar da tragédia: as famílias atingidas afirmam que tiveram somente 10 minutos para escapar e foram alertados por gritos de vizinhos Confira o vídeo aqui
Em seguida, a viagem continuou pelo distrito de Paracatu de Baixo, também tomado pelos rejeitos da barragem. No dia, parte da estrada que dá acesso ao povoado ainda estava interdita pela lama. A umidade ainda impedia que as pessoas se aproximassem de forma segura Confira o vídeo aqui
Já a 100 km de Mariana, a equipe teve contato com moradores de Paracatuzinho, povoado banhado pelo rio Gualaxo, que foi invadido pela lama tóxica da barragem. A preocupação na região, além da contaminação, era o isolamento: as principais vias de acesso ainda estavam bloqueadas e as famílias não tinham como sair  Confira o vídeo aqui
Por fim, os representantes do Greenpeace ainda caminharam por Ipatinga e encerraram a expedição em Governador Valadares, ainda no período em que a captação de água no município estava suspensa devido à contaminação do rio Doce. Os órgãos de abastecimento retomaram a distribuição dias depois e afirmam que a água estava apta a ser tratada. No entanto, laudos indicam a presença de metais pesados no leito do rio, como cádmio, arsênio e mercúrio. Estas substâncias entram na cadeia alimentar porque não são sintetizadas pelo organismo e podem provocar doenças graves em humanos ao longo dos anos Confira o vídeo aqui
Ao entrar nas casas, o grupo documentou a perda não só de vidas e do patrimônio material, mas também do imaginário cultural dos distritos atingidos pela lama tóxica  Confira o vídeo aqui
barragem mariana greenpeace

O Greenpeace, organização não-governamental de proteção ao meio ambiente, divulgou nesta última semana o resultado de dias de pesquisa nas áreas afetadas pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, na região central de Minas. O órgão elaborou um vídeo com imagens captadas por drones que mostram a extensão da tragédia nos distritos de Bento Rodrigues, Paracatu de Baixo e Paracatuzinho. A gravação revela ainda os danos causados ao rio Doce, que virou um vale de lama entupido pelos rejeitos da barragem   Confira o vídeo aqui

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