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Fraude em cursinhos preparatórios termina com 9 presos em MG e RJ

Grupo é suspeito de controlar a maior plataforma de cursos pirateados do país; um dos presos já cometia esse tipo de crime antes mesmo da internet

Minas Gerais|Célio Ribeiro*, do R7, e Anabel Reis, da RecordTV Rio

Prejuízo deixado pelo grupo é superior a R$ 65 milhões
Prejuízo deixado pelo grupo é superior a R$ 65 milhões Prejuízo deixado pelo grupo é superior a R$ 65 milhões

As polícias civis de Minas Gerais e do Rio de Janeiro prenderam nove pessoas suspeitas de piratear materiais de cursinhos preparatórios para concursos públicos.

Foram cumpridos nove mandados de prisão e 19 de busca e apreensão em Juiz de Fora e Borda da Mata, que ficam a 283 km e 410 km de Belo Horizonte, além de outras seis cidades no estado do Rio de Janeiro.

Segundo os investigadores, a quadrilha é responsável por controlar a maior plataforma virtual de cursos pirateados do Brasil. Dentre os presos está um policial militar, suspeito de ser um dos “laranjas” da quadrilha.

De acordo com a Polícia Civil, o principal hacker do grupo era Lothar Alberto Rossmann, de 71 anos, que foi preso em Minas Gerais junto com sua filha, Letícia Adele Cardoso Rossmann, de 35 anos. Segundo o delegado Luiz Henrique Marques, o suspeito já era envolvido com a pirataria mesmo antes da era da internet.

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— [Lothar] trabalha com falsificação de cursos há muitos anos. Antes da internet ele era responsável pela falsificação em copiadoras, papelarias. Agora ele passou a mandar o material falsificado para a nuvem, facilitando o acesso aos dados.

Investigação

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A investigação para chegar até o grupo durou cerca de dois anos e, de acordo com a PC, o prejuízo que a quadrilha deu nas empresas de cursos preparatórios pode chegar a R$ 65 milhões. Para esconder o patrimônio ilícito, os suspeitos usavam os parentes como “laranjas”.

O delegado Luiz Henrique Marques afirmou que as investigações irão continuar, e que os compradores dos cursos piratas poderão responder criminalmente e até serem desclassificados de concursos públicos.

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— Alguns candidatos compraram o produto mesmo sabendo que era pirateado. Eles podem responder por receptação, com pena de até quatro anos. Se um deles tiver sido aprovado em algum concurso, poderá ser desclassificado por quebra de idoneidade moral.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Lucas Pavanelli.

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