Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Funcionários da 123milhas denunciam demissões em massa em BH  

Por meio de nota, a empresa disse que deu início a um plano de reestruturação interna, com redução do tamanho da equipe

Minas Gerais|Do R7, com Gabriel Rodrigues, da Record TV Minas

Sem funcionários, clientes não conseguem ser atendidos
Sem funcionários, clientes não conseguem ser atendidos

Funcionários denunciam que a 123milhas iniciou um processo de demissão em massa em Belo Horizonte. Na manhã desta segunda-feira (28), os funcionários da empresa foram surpreendidos com as dispensas quando chegaram para trabalhar.

Compartilhe esta notícia no WhatsApp

Compartilhe esta notícia no Telegram

Abalados, muitos empregados recém-demitidos preferiram não gravar entrevista. Eles se reuniram em uma praça bem ao lado do antigo local de trabalho, e uns consolavam os outros. 


Por meio de nota, a 123milhas disse que deu início a um plano de reestruturação interna, com redução do tamanho da equipe para se adequar ao novo contexto da empresa no mercado. Informou ainda que a decisão faz parte das medidas para reduzir os efeitos da forte diminuição das vendas.

A agência de viagens afirmou também que está trabalhando para, progressivamente, estabilizar a própria condição financeira


Entenda o caso

As demissões acontecem em meio a uma crise. No dia 18 de agosto, a 123milhas anunciou a interrupção de pacotes das vendas promocionais. Três dias depois, o Procon notificou a empresa e pediu informações sobre a suspensão de pacotes e passagens promocionais que seriam utilizados entre setembro e dezembro pelos clientes.


Ainda no dia 21, o ministro do Turismo, Celso Sabino, afirmou que a agência de viagens foi suspensa do Cadastur, um programa que facilita a obtenção de empréstimos e financiamentos no setor. A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) notificou a 123milhas e cobrou explicações.

Na quarta-feira, dia 23 de agosto, a Defensoria Pública de Minas Gerais distribuiu uma ação civil pública contra a empresa de viagens. Na ação, o órgão pede uma indenização de R$ 1 milhão por danos morais, além da obrigação de que ela emita as passagens e reservas de pacotes de viagem da “Linha Promo” ou que haja a rescisão do contrato, mas com a restituição dos valores.

O problema é que, segundo os clientes que se sentiram lesados, em vez da devolução do dinheiro, a empresa estaria oferendo um voucher de 150%. 

Com a demissão dos funcionários, os clientes da empresa não estão conseguindo atendimento.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.