Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Funcionários fazem paralisação em hospital referência de covid em BH

Servidores do Hospital Eduardo de Menezes reclamam da falta de máscaras e aventais para o trabalho; unidade diz que atendimento não foi afetado

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Hospital tem atendimento exclusivo para covid-19
Hospital tem atendimento exclusivo para covid-19

Funcionários do Hospital Eduardo de Menezes, referência no atendimento a pacientes com covid-19 em Belo Horizonte, fazem uma paralisação nesta quarta-feira (13).

A previsão é que os profissionais fiquem de braços cruzados das 8h às 16h. No início da manhã, o grupo interditou a rua onde fica o hospital, no bairro Bonsucesso, na região do Barreiro.

De acordo com a diretoria do Sind-Saúde (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Minas Gerais), a categoria reclama da falta de EPIs (equipamentos de proteção individual) para o trabalho. Entre os materiais escassos, estariam máscaras e aventais.

Os servidores também pedem o afastamento de trabalhadores que se enquadram no grupo de risco para coronavírus, sem alterações no salário do funcionário. Outra pauta reivindicada é a conclusão de obras de ampliação da unidade de saúde.


Outro lado

Procurada pela reportagem, a Fhemig (Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais), responsável por administrar o Eduardo de Menezes, garantiu que todos os servidores estão recebendo o material de proteção necessário. 


Sobre o afastamento para os funcionários, o órgão afirmou que o direito já foi garantido por meio de um decreto estadual e que aqueles que têm algum problema de saúde devem relatar o quadro à direção do hospital.

Leia também

Em relação às obras na unidade, a Fundação destacou que o trabalho que havia sido paralisado já foi retomado. "Esclarecemos que as obras foram escalonadas dentro dos recursos da verba indenizatória do acordo firmado entre a Vale e o Governo de Minas", destacou a instituição em nota.


Segundo os manifestantes, aproximadamente 50 trabalhadores aderiram à paralisação. O grupo afirma, ainda, que a manifestação garantiu a escala mínima de 30% dos servidores em cada setor. Segundo a Fhemig, os atendimentos não foram afetados.

Eduardo de Menezes tem mais de R$100 mil de prejuízos com furtos:

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.