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Governador de Minas diz que servidores podem ficar sem salários 

Para Romeu Zema (Novo), situação financeira só se resolve com a aprovação do Regime de Recuperação Fiscal, que encontra resistência de deputados

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Zema defende acordo com a União como saída para alívio fiscal em Minas
Zema defende acordo com a União como saída para alívio fiscal em Minas Zema defende acordo com a União como saída para alívio fiscal em Minas

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse que os servidores públicos do Estado podem ficar sem receber salários ainda durante o seu mandato - que termina no fim de 2022 -, se o Executivo não aderir ao RRF (Regime de Recuperação Fiscal), do Governo Federal.

— Se não fizermos isso, daqui a dois ou três anos o funcionalismo não vai receber nada no mês ou talvez vai receber um salário parcelado de seis vezes. Não é isso que nós queremos.

A declaração foi dada nesta sexta-feira (14), durante participação em um evento com empresários em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os servidores públicos de Minas Gerais estão com seus salários parcelados desde 2016, durante gestão de Fernando Pimentel (PT). O décimo-terceiro salário do ano passado ainda não foi pago de forma integral para todas as categorias. 

A proposta de austeridade fiscal elaborada pelo Ministério da Economia e que depende de aprovação dos deputados estaduais enfrenta resistência no Legislativo mineiro. O RRF foi defendido por secretários de Estado durante audiências realizadas na Assembleia de Minas nesta semana como solução para as contas públicas. 

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O regime prevê a privatização de empresas estatais, como a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), Copasa (Coompanhia de Saneamento e Abastecimento de Minas Gerais) e a Codemge (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais), além do congelamento de salários de servidores, impedimento de contratação de pessoal, dentre outras medidas. ]

Em troca, o Estado poderia voltar a contrair empréstimos e ficaria desobrigado de pagar as parcelas mensais da dívida com a União, que giram em torno de R$ 500 milhões durante um período que pode variar entre três e seis anos. 

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