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Governo de MG volta a transferir pacientes por falta de leitos de UTI

Aumento do número de pessoas na fila de leitos de UTI afeta, principalmente, as regiões Sul, Oeste e Triângulo do Sul

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Governo de Minas voltou a transferir pacientes devido à ocupação de leitos
Governo de Minas voltou a transferir pacientes devido à ocupação de leitos

A SES-MG (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais) voltou a transferir pacientes com covid-19 entre diferentes regiões do território mineiro devido a falta de disponibilidade de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em determinadas cidades. 

Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (27), o secretário Fábio Baccheretti, afirmou que, nos últimos dias, foram transferidos pacientes da região Oeste para o Vale do Aço e do Sul de Minas para a Zona da Mata. 

— Hoje, temos uma equipe na cidade de Passos, para observar de perto a situação da região e tomar medidas para redução de pacientes na fila, como a transferência de pacientes. Então, estamos tendo um movimento de transferência entre macrorregiões e outras medidas estão sendo feitas.

Situação nas regiões


Neste momento, a alta de casos de covid-19 preocupa as autoridades de saúde, principalmente, em três macrorregiões: Sul, Oeste e Triângulo do Sul. De acordo com Baccheretti, a alta de casos nessas regiões tem tido consequências no número de pacientes aguardando a liberação de leitos de terapia intensiva. 

— Hoje, o número de pacientes aguardando leitos é de 269 e, no dia 20 de maior, era 208. Ou seja, percebe-se um aumento no número de pacientes esperando leitos de terapia intensiva. 


De acordo com o Painel de Monitoramento da Covid-19, mantido pelo Governo de Minas, a região Oeste tem mais de 100% dos leitos de UTI covid-19 ocupados. na região Sul, esse percentual de ocupação está na casa dos 91% e, no Triângulo do Sul, 92,5%. 

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Segundo Baccheretti, o Governo do Estado tem garantido a ampliação de leitos, do fornecimento do kit intubação e da estruturação na rede de gases hospitalares. 


— A onda roxa na região Sul de Minas não resultou em uma queda importante na ocupação de leitos. Então, qualquer pico de novos casos pode causar um estresse no sistema de saúde. Não há aquela gordura de leitos ociosos como em outras regiões. No Vale do Aço, por exemplo, essa ocupação é de 60%.

Onda Roxa

Ainda de acordo com o secretário, o Estado, hoje, tem uma situação heterogênea, com estabilidade em algumas regiões, como Norte e Vale do Jequitinhonha, e aumento de casos nas regiões Sul, Oeste e Triângulo. 

Para Baccheretti, o Governo de Minas avalia indicadores como a incidência de novos casos da covid-19, ocupação de leitos e o tamanho da fila para decidir se alguma região volta para a Onda Roxa do programa Minas Consciente, que determina a restrição do funcionamento de comércios não-essenciais.

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