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Governo federal afirma que caso da cerveja Backer é "evento isolado"

Até o momento, ministério identificou contaminação em 55 lotes de 12 rótulos da Backer; cervejas de outras marcas não estão contaminadas 

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Contaminação da Backer chegou a 55 lotes dos 221 analisados
Contaminação da Backer chegou a 55 lotes dos 221 analisados

O caso de contaminação de 55 lotes de 12 rótulos de cervejas da Backer é um "evento isolado" e que não coloca em risco a segurança do mercado cervejeiro, segundo o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).

Em nota oficial divulgada nesta terça-feira (18), a pasta confirmou que realizou testes em mais de 100 amostras de cervejas de diversas marcas disponíveis no mercado e que, das 74 análises que ficaram prontas, todas deram negativo para contaminação por monoetilenoglicol e dietilenoglicol. 

Cervejarias artesanais mineiras investem em equipamento de ponta

De acordo com o Mapa, o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Minas Gerais analisou, até o momento, 315 amostras de cervejas produzidas pela Backer e por outras cervejarias, matérias-primas, insumos e resíduos de produção para verificar a presença das substâncias tóxicas. 


Das 315 amostras, 221 eram de cervejas da Backer, das quais 55 deram positivo para a contaminação. Os lotes contaminados foram produzidos entre julho de 2019 e janeiro de 2020. 

Qualidade do produto

De acordo com o ministério, apesar de o Mapa ser o órgão fiscalizador para o setor de cerveja artesanal, "a responsabilidade sobre a segurança e identidade dos produtos elaborados é do estabelecimento produtor". Segundo a pasta, a empresa deve adotar "sistemas de gestão da qualidade e controles internos" para minimizar os riscos. 

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