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Greve: metrô da Grande BH vai funcionar em horários de pico

Escala vale a partir deste sábado (25); trabalhadores prometem paralisação parcial, ao menos, até a próxima terça-feira (28)

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Categoria questiona pontos da privatização
Categoria questiona pontos da privatização Categoria questiona pontos da privatização

O Sindimetro (Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais) anunciou, nesta sexta-feira (24), que vai garantir o funcionamento do metrô da Grande BH nos horários de pico, a partir deste sábado (25), conforme determinação judicial.

A categoria iniciou uma greve nesta quinta-feira (23). Desde então, todas as 19 estações ligam Belo Horizonte a Contagem ficaram fechadas.

"O sindicato foi notificado [pela Justiça] ontem e não tivemos tempo hábil para acionar uma assembleia e avisar os trabalhadores", explica Romeu Machado, presidente do sindicato, sobre o motivo de não terem adotado a escala mínima até o momento. Os funcionários foram comunicados sobre o cumprimento da decisão em uma reunião realizada nesta manhã.

"A liminar do TRT determinou o funcionamento da operação metroviária de 5h30 às 10h e das 16h30 às 20h. Nos dias 24 e 31/12, véspera de Natal e Ano Novo, a liminar impõe o horário da operação de 5h30 às 10h e das 16h30 às 23h. Com 100% dos trens operando nos intervalos mencionados", detalhou a CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) sobre a escala.

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Segundo o Sindimetro, nenhuma locomotiva vai circular fora destes horários. Para suprir o impacto no transporte público, a BHTrans (Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte) reforçou as viagens de ônibus.

Futuro da greve

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Romeu Machado informou ao R7 que a paralisação deve continuar até, ao menos, a próxima terça-feira (28). Na data, eles vão discutir entre os funcionários os pontos que serão abordados na audiência de conciliação marcada para acontecer no TRT 3 (Tribunal Regional do Trabalho da Terceira Região), na segunda-feira (27).

A categoria questiona pontos do plano de privatização da CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), empresa responsável por operar o sistema de metrô.

"Tem um item que transfere os empregados da Superintendência de Belo Horizonte para uma outra subsidiária que sequer foi criada. O texto fixa o marco temporal a partir da publicação, que já aconteceu. Isso impede a movimentação dos trabalhadores entre as superintendências, o que está previsto no nosso acordo coletivo", detalha Romeu Machado, que reclama da falta de discussão entre a empresa e os trabalhadores sobre a mudança.

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