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Hacker suspeito de vazar dados já havia sido preso em MG em 2019

Na ocasião, ele foi apontado como autor de invasões e roubo de dados do Exército, TJ de Goiás, Polícia Civil e MP de Minas

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

Policiais identificaram hacker que estaria vendendo os dados por meio de suas redes sociais
Policiais identificaram hacker que estaria vendendo os dados por meio de suas redes sociais

O hacker de 24 anos preso nesta sexta-feira (20), suspeito de ter vazado dados de 223 milhões de brasileiros, já havia sido detido em 2019. Na ocasião, o homem foi apontado como autor de invasões aos sites da Polícia Civil de Minas Gerais, do Tribunal de Justiça de Goiás, do Exército Brasileiro e do Ministério Público de Minas Gerais. 

Ele foi alvo de mandados de busca e apreensão e foi detido em Uberlândia, a 530 km de Belo Horizonte. 

De acordo com o MP de Minas, a investigação apontou que o "cracker" invadiu e colheu dados importantes dos órgãos. A prisão dele foi pedida pela 5ª Promotoria de Justiça de Uberlândia. 

O promotor de Justiça Thiago Ferraz de Oliveira disse à época dos fatos que o jovem também publicava fotos de armas e drogas em uma página que mantinha em rede social, o que, segundo o promotor, "revela o provável envolvimento ele com outros crimes, principalmente tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.”


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Operação Deepwater

A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira (19) o hacker suspeito de participação no vazamento de dados de 223 milhões de CPFs. A detenção ocorreu durante a Operação Deepwater, que investiga os fatos criminosos relacionados à obtenção, divulgação e comercialização de dados pessoais de brasileiros.


Na lista dos alvos estão diversas autoridades públicas, como o presidente Jair Bolsonaro, o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o ex-presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e os 11 ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

Pelas investigações da PF, foi apurado que o havker expôs gratuitamente parte dos dados sigilosos em um fórum na internet especializado em trocas de informações sobre atividades cibernéticas. Ao mesmo tempo, ele colocou à venda o restante das informações sigilosas, que poderiam ser adquiridas por meio do pagamento em criptomoedas.

Após diversas diligências, a Polícia Federal identificou o suspeito pela prática dos delitos de obtenção, divulgação e comercialização dos dados, bem como um segundo hacker que estaria vendendo os dados por meio suas redes sociais.

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