Intoxicação de cães: prefeitura faz fiscalização em empresa que forneceu insumo para petiscos 

A Prefeitura de Contagem, cidade da região metropolitana de Belo Horizonte, confirmou que fiscais da Vigilância Sanitária estão, na tarde desta quinta-feira (8), na fábrica responsável por fornecer o insumo à Bassar Pet Food. A empresa produz os petiscos suspeitos de intoxicar e matar cães pelo Brasil. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, caso irregularidades sejam levantadas, os agentes poderão embargar parcial ou totalmente o local.

A administração do município afirmou ainda que a fiscalização foi autorizada porque não foi encontrado o alvará emitido à empresa pelos órgãos competentes. Nesta quarta-feira (7), o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) confirmou que identificou irregularidades na Tecnoclean, fábrica que vende a substância propilenoglicol. De acordo com o órgão federal, o problema, que não foi detalhado, está ligado a dois lotes (AD5053C22 e AD4b055C21) do composto. 

Por meio de nota, a empresa informou que não fabrica o propilenoglicol e que apenas teria comprado o insumo de outra instituição, que é importadora e revendeu a substância como distribuidora. “Caso fique comprovado que a contaminação vem de tal produto, a falha deve ser procurada e entendida entre o importador e o fabricante", comunicou a Tecno Clean. Já a Bassar Pet Food declarou que é "a maior interessada no esclarecimento dos fatos".

Intoxicação de cães

Até o momento, a Polícia Civil de Minas Gerais confirmou que foi notificada sobre 40 mortes de cachorros pelo Brasil. Segundo apurado pela Record TV Minas, o número pode chegar a 51 vítimas, em diversos estados brasileiros.

Os tutores relataram à polícia que os cães começaram a passar mal após o consumo de petiscos das linhas Every Day e Dental Care, da Bassar Pet Food. Eles tiveram prostração, diarreia, vômito e falhas renais.