Jato que interditou o aeroporto de Congonhas pertence a empresa de BH
Dados da Anac mostram que avião está sob controle da Supermix Concreto S.A. desde setembro de 2021
Minas Gerais|Luiza Borges*, do Record TV Minas
O avião que interditou o aeroporto de Congonhas, em São Paulo, neste domingo (9) pertence a uma empresa distribuidora de concreto com sede em Belo Horizonte.
Segundo dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o jato está registrado em nome da Supermix Concreto S.A. desde setembro de 2021. A empresa está localizada no bairro Engenho Nogueira, na região da Pampulha.
Procurada pela reportagem, a companhia confirmou a propriedade da aeronave, mas disse que não vai se pronunciar sobre o incidente ocorrido no início da tarde de ontem.
A Supermix é uma fornecedora de concreto, com mais de 120 filiais espalhadas por todo o Brasil. O capital da empresa, segundo dados da Receita Federal, é avaliado em R$ 160 mil.
O incidente
Os pneus do trem de pouso do avião modelo Learjet 75 prefixo PP-MIX furaram durante a aterrissagem. A aeronave saiu da pista e parou em um trecho chamado “taxiway”, que são as áreas usadas para aeronaves se locomoverem entre diferentes pontos do terminal, como os hangares.
Cinco pessoas estavam a bordo do avião. Apesar do susto, ninguém ficou ferido. O aeroporto de Congonhas permaneceu interditado por aproximadamente nove horas, causando reflexos em outros terminais pelo Brasil.
* Estagiária, sob supervisão de Pablo Nascimento