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Jovem acusado de matar colega em escola de BH vai a júri popular

Segundo a denúncia, o acusado chutou a cabeça da vítima enquanto ela descia as escadas do colégio após uma briga, em novembro do ano passado

Minas Gerais|Matheus Renato Oliveira, do R7*

Jovem foi agredido dentro de escola em BH
Jovem foi agredido dentro de escola em BH Jovem foi agredido dentro de escola em BH

O TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) informou que o estudante indicado como responsável pela morte de um colega de escola, no dia 14 de novembro de 2018, em Belo Horizonte, irá a júri popular. H.R.G.R foi acusado pelo crime de homicídio duplamente qualificado.

Ainda de acordo com a decisão do juiz do 1º Tribunal do Júri, Marcelo Rodrigues Fioravante, o acusado chutou a cabeça de Luiz Felipe Siqueira de Souza enquanto ele descia as escadas de acesso a um dos pátios da escola. Depois de ser atingida, a vítima bateu a cabeça no corrimão e em seguida caiu no chão.

Veja mais: Morre estudante agredido em escola

O juiz destacou que ele iniciou as agressões junto com os colegas ainda na quadra com "desproporção de forças", tendo sido possível identificar nas imagens das câmeras da escola cinco agressores.

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Além disso, o magistrado destacou que a vítima não revidou, mas sim tentou se desvencilhar e deixou o local das primeiras agressões, sendo alcançada por H.R.G.R. no alto de uma escada, o que a deixava em situação de vulnerabilidade e perigo. Também chamou a atenção do juiz a destreza do acusado em acertar com precisão e violenta intensidade a cabeça da vítima.

Relembre o caso

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O espancamento aconteceu após uma briga em que Luiz Felipe Siqueira de Souza se envolveu com outros alunos durante uma partida de futebol.

No caminho entre a quadra e a sala de aula, o adolescente foi atingido com um chute na cabeça por um outro estudante, de 18 anos.

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O circuito de segurança do colégio gravou o momento em que a vítima recebeu o golpe e rolou por uma escada. Com a pancada, o jovem desmaiou e foi levado para o hospital com traumatismo craniano.

Segundo a família, Luiz Felipe era um rapaz tranquilo, órfão de mãe desde os 3 anos e morava em São Paulo com o pai. Ele veio para Belo Horizonte estudar e prestava vestibular para engenharia.

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