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Juíza de MG é afastada por não comparecer ao tribunal e usar redes para criticar decisões do STF 

Magistrada é a mesma que, em 2020, fez um vídeo ensinando como burlar a obrigatoriedade do uso de máscara durante a pandemia

Minas Gerais|Do R7

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Corregedor aponta que magistrada não cumpriu deveres básicos
Corregedor aponta que magistrada não cumpriu deveres básicos

A juíza titular responsável pela comarca de Unaí, a 540 km de Belo Horizonte, Ludmila Lins Grilo, foi afastada das funções pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por indícios de negligência na gestão de vara criminal, de júri e de infância e juventude.

A juíza é a mesma que em janeiro de 2021, em um dos momentos mais críticos da pandemia da Covid-19, fez pouco caso do uso da máscara, ensinando como burlar a obrigatoriedade chupando um sorvete.


O Corregedor de Justiça apontou no relatório do processo disciplinar que a magistrada não cumpriu seus deveres básicos como comparecer ao fórum. Outro ponto levantado é o uso indevido das redes sociais por Ludmila. Segundo o relator, a juíza tem intensa atividade usaria a visibilidade como magistrada para a participação em cursos em plataformas virtuais, além de ser manifestar sobre questões político-partidárias e criticar decisões de cortes superiores.

O CNJ identificou ainda quase mil e 300 processos paralisados ou que as sentenças foram dadas fora do prazo de até 100 dias. Em sua defesa, a juíza confirmou que se ausenta presencialmente do fórum todos os dias da semana, após ter conhecimento sobre ameaças contra sua integridade física. 

Ela ainda argumentou que manteve a atuação virtual, apesar do teletrabalho ter sido negado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais. 

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