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Júri de acusado de matar fisiculturista em BH é suspenso

Médica alegou que o réu precisa passar por exame de sanidade mental; acusado chegou a ser solto por engano dias antes do júri

Minas Gerais|Célio Ribeiro*, do R7

Novo julgamento será marcado após exame
Novo julgamento será marcado após exame Novo julgamento será marcado após exame

O julgamento do homem acusado de matar a ex-namorada e o filho dela no meio de uma rua de Belo Horizonte, em 2019, foi suspenso após cerca de duas horas de sessão. Uma testemunha de defesa, que é médica psiquiátrica, alegou que o réu precisa passar por um exame de sanidade mental.

De acordo com o Fórum Lafayette, após ser informado desse pedido, o juiz Ricardo Sávio de Oliveira decidiu dissolver o Conselho de Sentença. Agora, o réu Paulo Henrique da Rocha será submetido ao exame no IML (Instituto Médico Legal). A data do novo júri só será anunciada após a divulgação do resultado deste exame.

Relembre o caso

A fisiculturista Tereza Cristina Peres, de 44 anos, e o filho, Gabriel Peres Mendes, de 22 anos, foram mortos na noite do dia 29 de julho de 2019. A mulher voltava da academia, no bairro Ipiranga, na região Nordeste da capital mineira, quando foi surpreendida por Paulo Henrique da Rocha, que disparou várias vezes contra mãe e filho.

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Tereza já havia registrado sete boletins de ocorrência contra o ex-companheiro. Cinco meses antes de ser morta, a fisiculturista havia denunciado o ex-companheiro em entrevista ao jornalismo da Record TV Minas.

Ela contou que vivia um relacionamento abusivo e marcado por agressões. Após romper o namoro, Tereza teria sido caluniada pelo ex, que criou perfis falsos na internet dizendo que a fisiculturista era garota de programa. Durante a entrevista, Tereza chorou várias vezes e confessou que tinha medo de ser morta por Rocha.

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Solto por engano

Na última terça-feira (23), uma semana antes do júri, Paulo Henrique da Rocha foi solto por engano do presídio em que estava, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte. A soltura dele não tinha relação com esse crime, mas com um outro, cometido em Neves O acusado não poderia ter sido liberado, já que ele estava preso preventivamente pela morte da fisiculturista e do filho dela.

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A família de Tereza ficou sabendo da liberação do suspeito e denunciou o caso. Os parentes das vítimas temiam que, com a soltura de Rocha, as mortes da fisiculturista e do jovem acabassem ficando impunes. No sábado (28), Paulo Henrique se entregou e voltou para a cadeia.

Em nota, a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) declarou que a soltura de detentos é determinada pelo Poder Judiciário, sendo que o Depen (Departamento Penitenciário de Minas Gerais) apenas cumpre as ordens. Ainda de acordo com a pasta, não constava nenhum mandado de prisão em aberto no sistema no momento da soltura.

*​Estagiário do R7 sob a supervisão de Flávia Martins y Miguel.

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