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Justiça dá 72h para Bolsonaro explicar troca na Petrobras

Juiz federal de MG destacou que a indicação do presidente precisa ser aprovada pelo conselho de administração da estatal

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Pedido foi feito por advogados mineiros
Pedido foi feito por advogados mineiros

A Justiça Federal em Minas Gerais deu 72 horas para que o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) e a Petrobras se expliquem sobre a indicação do general Joaquim Silva e Luna para a presidência da estatal. O prazo é contado a partir da tarde desta segunda-feira (22).

A decisão é do juiz André Prado de Vasconcelos, da 7ª Vara da Justiça Federal da 1ª região. O magistrado atende a um pedido de ação penal feito por dois advogados mineiros. A dupla alegou que a mudança no controle da empresa deveria ter sido feita pelo conselho da companhia.

"Por oportuno, destaco que, conforme amplamente divulgado pelos veículos de comunicação, a aprovação do indicado para a Presidência da Petrobras depende de deliberação do respectivo Conselho de Administração, ainda não ocorrida", destacou o juiz.

A reportagem tenta contato com a Presidência e com a Petrobras.


Troca

A troca na presidência da Petrobras foi anunciada por , em comunicado divulgado nas redes sociais, na última sexta-feira (19). Em nota divulgada em rede social, o chefe do Executivo informou que Roberto Castello Branco será substituído pelo general Joaquim Silva e Luna, atual diretor-geral da usina Itaipu Binacional.

A medida dividiu opiniões e provocou reflexos no mercado. Nesta segunda-feira (22), as ações da Petrobras abriram o dia com queda de 20%.

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