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Justiça de MG impede filho acusado de matar professora de herdar bens da mãe

Pai da professora foi quem conseguiu “tutela de urgência”; Matteos Campos poderá contestar ação

Minas Gerais|Maria Luiza Reis, do R7

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Caso professora Soraya: filho confessa que matou a mãe e tem prisão decretada pela Justiça de MG
Filho confessou ter matado a mãe durante uma discussão por dinheiro

O pai da professora Soraya Tatiana Bonfim França, assassinada em julho deste ano em Belo Horizonte, conseguiu uma decisão judicial que impede, de forma provisória, que o filho único da vítima, Matteos França Campos, acusado do crime, tenha acesso aos bens deixados por ela.

A decisão, em caráter de tutela de urgência, foi concedida em 29 de agosto pelo juiz Antônio Leite de Pádua, da 4ª Vara de Sucessões de Belo Horizonte, no âmbito da ação de exclusão de herdeiro por indignidade, movida pelo pai da professora.


Na decisão, o magistrado destacou que “diante dos indícios da prática de feminicídio, bem como a possibilidade dos bens serem partilhados ao herdeiro indigno, a concessão da tutela de urgência é medida que se impõe”. Com isso, Matteos está impedido de se apossar, usufruir, administrar ou se beneficiar de qualquer parte do patrimônio deixado pela mãe até que o processo seja concluído.

O acusado ainda não foi citado formalmente para apresentar defesa. A intimação será feita por meio de Carta Precatória enviada à comarca de Caeté, na Grande BH, onde ele está preso preventivamente.


Após o prazo para contestação, o processo será encaminhado ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que deverá se manifestar antes de uma decisão definitiva sobre a exclusão do herdeiro.

Relembre o caso


O caso ganhou ampla repercussão em julho, quando a professora Soraya Bonfim foi encontrada morta dentro do apartamento onde morava. Soraya era professora de História, na região da Pampulha, em Belo Horizonte. Ela desapareceu em 18 de julho e foi encontrada morta dois dias depois.

Matteos, filho da vítima, confessou à Polícia Civil que matou a mãe após uma discussão motivada por dívidas relacionadas a empréstimos e apostas online, incluindo o chamado “jogo do tigrinho”. Ele foi preso seis dias após o crime.


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