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Justiça julga hoje recurso que pode mandar goleiro Bruno a semiaberto

Condenado pela morte de Eliza Samúdio, ex-atleta tinha benefício de trabalhar fora da cadeia, mas foi flagrado com cerveja e mulheres durante expediente

Minas Gerais|Do R7

Justiça decide hoje se Bruno volta ao semiaberto
Justiça decide hoje se Bruno volta ao semiaberto

A 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais julgará, nesta quarta-feira (19), um recurso da defesa do goleiro Bruno Fernandes, condenado pela morte de Eliza Samúdio, que poderá mandar o ex-jogador para o regime semiaberto.

Até outubro do ano passado, Bruno tinha o direito de trabalhar fora da cadeia enquanto cumpre a pena de 20 anos e três meses de prisão, imposta pela Justiça.

Porém, imagens da TV Alterosa, afiliada do SBT, flagraram o goleiro desfrutando de regalias durante o expediente, ao tomar cerveja com duas mulheres no horário de trabalho.

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Depois disso, a Justiça decidiu suspender o benefício do trabalho externo, por cometer uma falta grave, e Bruno retornou para o regime fechado.


O julgamento do recurso de Bruno está marcado para 13h30 no plenário 1 da 4ª Câmara Criminal. 

Idas e vindas


O ex-goleiro do Flamengo foi preso em 2010, logo após o desaparecimento de Eliza Samudio. A condenação pelo homicídio triplamente qualificado e ocultação do cadáver de sua ex-amante, além do sequestro e cárcere privado de Bruninho, filho do então casal, veio três anos depois, em março de 2013.

A pena inicial decretada foi de 22 anos e três meses de prisão. No entanto, em setembro de 2017 a Justiça considerou que o crime de ocultação de cadáver prescreveu e o período de detenção foi reduzido para 20 anos e nove meses.


Em fevereiro de 2017, o atleta foi solto graças a um habeas corpus concedido pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Ele ficou solto por dois meses, quando o benefício foi suspenso. Durante este período, ele foi contratado pelo Boa Esporte, de Varginha, voltou a jogar futebol e se tornou pai pela quarta vez.

Bruno cumpre pena em regime fechado no Presídio de Varginha. Em agosto de 2017, a Justiça concedeu a ele o direito de sair da unidade para trabalhar. Desde então, ele deu aulas de futebol para crianças em uma associação e realizou atividades no Corpo de Bombeiros. Em junho deste ano, ele passou a a trabalhar na Apac.

Embora Fernandes e outros envolvidos no caso tenham sido condenados, o corpo de Eliza não foi encontrado até hoje. Em entrevista concedida à RecordTV Minas em 2017, o atleta foi questionado sobre o paradeiro do cadáver, mas disse que não sabe o que aconteceu.

"Eu não sei. A gente fica chateado com a situação. É muita cobrança em cima disso, mas sinceramente eu não sei. Eu poderia dizer que eu não quero comentar, mas eu não sei. Eu nunca mandei matar ninguém.", alegou na conversa.

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