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Mãe diz que confiava em namorado suspeito de agredir criança em MG

Menina de 2 anos está internada com traumatismo craniano; padrasto desapareceu após a garota ser levada para o hospital

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7, com Shirley Barroso, da Record TV Minas

A cuidadora de idosos Paula Ingrid Ribeiro, mãe da menina de 2 anos que teria sido agredida pelo padrastro em Contagem, na Grande BH, afirmou em entrevista à reportagem, nesta quarta-feira (28), que confiava no companheiro.

A criança está internada em estado grave em um hospital da cidade, com traumatismo craniano e traumas no tórax, segundo a família. O namorado de Paula desapareceu após a menina ser levada para o hospital, na noite da última segunda-feira (26) e ainda não foi encontrado.

Paula agora pede Justiça para o caso
Paula agora pede Justiça para o caso

— Eu confiava muito nele. Não vou negar. Eu não coloco uma pessoa dentro da minha casa sendo que não confio.

Apesar da confiança no companheiro, Paula confirma que já suspeitou dele após a menina aparecer com um ferimento na orelha e no rosto. No entanto, a cuidadora de idosos diz que se despreocupou após a filha de cinco anos, que tem hiperatividade, confirmar que ela teria machucado a irmã mais nova.


— Já teve vários momentos da minha filha mais velha machucar, morder e deixar a irmã roxa. Eu não queria julgá-lo, mas também não queria tirar a culpa. Então eu pedi para a babá prestar mais atenção nela [na criança internada].

Michael Douglas Alves, pai da criança que veio de Goiânia para acompanhar a situação da filha, diz que soube dos ferimentos e questionou a ex-companheira sobre o possível envolvimento do ex-namorado. Paula diz que, agora, não confia mais no companheiro, que está foragido.


— A minha filha está com traumatismo craniano. Não tinha como minha outra filha de cinco anos espancá-la. Eu quero que a polícia o encontre.

Internação


Foi a babá, que prefere não ser identificada, quem teria presenciado as agressões.

— Quando eu cheguei lá correndo, ele [o padrasto] jogou [a criança] no colchão. Ele pegou ela e eu perguntei o que aconteceu. Ele ficou desesperado e não quis me dá-la. Ficou apertando parecendo que queria ajudar, mas estava agressivo. Ele fez massagem para reanimar porque ela tava quase desacordada.

A madrinha da criança, que também manteve sigilo da identidade e que mora no mesmo lote, acompanhou a cena e chamou uma vizinha para prestar socorro. A mulher confirma que a criança tinha hematomas e relata o que o padrasto havia alegado.

— Ela [vítima] deu a primeira convulsão no colo da vizinha. Ela tinha hematomas na bochecha e testa. A boca estava sangrando. O padrasto chegou falando que ela tinha caído da cama, então dissemos isto na UPA (Unidade de Pronto Atendimento), mas o médico disse que isto não seria queda de cama e pediu para chamarmos a mãe.

O namorado de Paula desapareceu após a criança ser levada ao hospital. A polícia investiga o caso como tentativa de homicídio. Testemunhas já estão sendo ouvidas.

Família

O pai e a mãe da menina quase não se falam. Os avós paternos chegaram a cuidar da criança por um tempo. Há dois meses ela havia retornado para casa da mãe, conforme ralata Paula.

— Quando me separei do meu ex-marido, passei por dificuldades e pedi que os parentes por parte de pai ficassem com ela até eu me reeguer e arrumar alguém de confiança para cuidar dela. Foi o que aconteceu e a peguei de volta.

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