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Médico é preso suspeito de assediar paciente durante consulta em BH

Homem de 72 anos foi detido por importunação sexual durante consulta de ginecologia; segundo a vítima ele a assediou verbalmente e tentou beijá-la

Minas Gerais|Clara Mariz, do R7*, com Virgínia Nalon, da Record TV Minas

Suspeito pode ter assediado outras pacientes
Suspeito pode ter assediado outras pacientes Suspeito pode ter assediado outras pacientes

Um médico ginecologista foi preso nesta quarta-feira (27) suspeito de assediar uma paciente durante uma consulta, em um hospital particular de Belo Horizonte. Ele foi detido por importunação sexual.

Segundo a vítima, de 22 anos, durante o procedimento, Edilei Rosa de Novaes, de 74 anos, começou a assediá-la verbalmente e ao final da consulta a segurou pelo braço e tentou beijá-la à força.

— No começo da consulta estava tranquilo, mas quando voltei do ultrassom ele começou a me dizer algumas coisas absurdas. No final ele puxou o meu braço e já veio encostando a boca no meu rosto, tentando me beijar na boca. 

A jovem contou também que ao relatar o que aconteceu para uma enfermeira do hospital, ela informou que já havia presenciado atitudes parecidas do médico com outras pacientes.

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— Quando eu contei para uma enfermeira que o médico tentou me beijar ela disse já tinha presenciado algumas coisas desse tipo no hospital.

A Polícia Militar foi chamada ao local e todos os envolvidos foram encaminhados para Delegacia de Plantão de Atendimento à Mulher.

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O suspeito foi ouvido e preso em flagrante. De acordo com ele, o namorado da vítima foi autorizado a entrar no consultório mas não quis e mesmo assim a consulta transcorreu de forma tranquila.

Por meio de nota, o Hospital da Mulher e Maternidade Santa Fé informou que até a conclusão das investigações o médico foi afastado de todas as atividades da unidade de saúde.

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De acordo com a instituição, dependendendo da confirmação pela Justiça, medidas serão tomadas dentro do que prevê o regime interno da maternidade e do Código de Ética Médica, através do Conselho de Ética.

O hospital também infomou que desconhece outras denúncias de abuso sexual contra o profissional. Se condenado, o homem poderá cumprir de um a cinco anos de prisão. 

*Estagiária do R7, sob supervisão de Lucas Pavanelli

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