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MG anuncia fim de parcelamento dos salários dos servidores

Após cinco anos com o pagamento dividido em até três vezes, funcionalismo estadual voltará a ter depósito único no 5º dia útil

Minas Gerais|Pablo Nascimento e Giovana Maldini*, do R7

Repasse único começa a valer em agosto
Repasse único começa a valer em agosto

O governo de Minas Gerais anunciou, nesta sexta-feira (16), o fim do parcelamento dos salários dos servidores estaduais.

Parte do funcionalismo público não recebia os rendimentos em dia desde meados de 2016, quando o Estado era gerido pelo então governador Fernando Pimentel (PT) em função de problemas financeiros.

O atual governador, Romeu Zema (Novo), que assumiu o cargo em 2019, comemorou o objetivo alcançado e destacou que a medida vai beneficiar os servidores ativos, inativos e pensionistas do Executivo.

— O parcelamento de salários era uma situação que me incomodava muito e estou muito feliz de conseguir cumprir uma das principais metas do meu governo. Felizmente, graças ao empenho do nosso governo em resolver a situação, ao aumento das receitas do Estado e também à venda da folha, que aconteceu hoje, teremos condições de voltar à normalidade, no que diz respeito ao pagamento dos salários.


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Durante a gestão Pimentel, os pagamentos eram feitos em até três parcelas, dependendo da faixa salarial. Zema, que prometia desde a campanha regularizar a situação, conseguiu manter, até então, a quitação em dois repasses.


O secretário de Estado de Fazenda de Minas Gerais, Gustavo Barbosa, detalhou que 70% dos servidores estavam recebendo os salários no quinto dia útil nos últimos meses.

— Primeiro, conseguimos garantir a previsibilidade ao diminuir o número de parcelas de três para duas, sempre pagando na data divulgada, sem atraso. Agora, com os recursos obtidos com a venda da folha de pagamento do Estado, teremos plenas condições de garantir que os servidores recebam os seus salários integralmente, disse o secretário.


Venda da folha

A venda da folha de pagamento do Estado aconteceu nesta sexta-feira (16), por meio de um pregão, que, segundo o governo, é uma modalidade de licitação que tem como característica agilidade e economia para a administração pública. O banco Itaú venceu com a oferta de R$ 2,42 bilhões, 18% maior que lance mínimo de R$ 2,052 bilhões exigido pelo Estado.

Diferentemente da venda de 2016, o valor será depositado integralmente na conta do Tesouro Estadual. O contrato continua vigente por cinco anos.

*Estagiária doR7, sob supervisão de Pablo Nascimento

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