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MG enfrenta dificuldades na contratação de médicos para UTIs

Secretário avalia que a busca por profissionais preocupa mais que a distribuição de respiradores e que a disponibilidade de estrutura física

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Estado tenta contratar médicos para hospitais
Estado tenta contratar médicos para hospitais

O secretário de Saúde de Minas Gerais, avaliou, nesta quinta-feira (25), que a principal dificuldade enfrentada para a ampliação de leitos de UTI (unidade de tratamento intensivo) no Estado é a contratação de profissionais.

A avaliação foi dada após o R7 questioná-lo durante coletiva nesta tarde sobre como o governo pretende abrir 923 leitos de terapia intensiva até a data prevista para o pico da epidemia em Minas.

Esta é a quantidade necessária de unidades que precisarão ser criadas para atender todos os pacientes com covid-19 em estado grave, caso a taxa de ocupação se mantenha em 90% conforme registrado nesta quarta-feira (25).

Em resposta, Amaral destacou que o Estado abriu 1.000 leitos desde o início da epidemia e que está encaminhando às prefeituras equipamentos para inauguração de outros. O secretário, no entanto, não confirmou quantos deverão entrar em operação até 15 de julho, quando deve ser o dia com o maior número de novos casos.


— Nós esperamos não ter um pico. Não queremos isto. Então, é fundamental aumentarmos o isolamento no Estado. É função de cada cidadão, não só do Estado ou das prefeituras, entender que se tivermos um isolamento adequado, não teremos efetivamente um pico da epidemia.

Desde o início da pandemia, o Governo de Minas abriu vários chamamentos públicos para a contratação de médicos, enfermeiros, técnicos e outros profissionais da saúde.


Devido à falta de interesse pelas vagas, o governador Romeu Zema autorizou o pagamento de uma gratificação que pode chegar a até R$ 6 mil para os médicos contratados provisoriamente. A decisão dividiu opiniões.

Ampliação de leitos


Sobre a abertura de novos leitos de terapia intensiva, Amaral voltou a ressaltar que o planejamento do Estado prevê a instalação de estruturas nos hospitais já existentes, antes de inaugurar os hospitais de campanha, montados em Betim e em Belo Horizonte.

Atualmente, o Governo de Minas realiza um chamamento público para contratar uma organização sem fins lucrativos para administração dos hospitais temporários. Segundo o cronograma da SES, a expectativa é que o processo seja concluído por volta do dia 16 de julho, quando Minas já deverá ter atingido o pico de casos.

Um decreto divulgado no Diário Oficial do Estado, nesta manhã, autoriza que o próprio Governo Estadual adminstre o espaço até que a empresa seja encontrada. Amaral destacou que há condições para que isto aconteça, mas com limitações.

— É até possível abrirmos o hospital com um pequeno modelo para já ir pegando o ritmo de operação, mas não abrir toda a estrutura.

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