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Mineradora adota ações extras de segurança em área degradada

Além do trabalho de segurança e recuperação das áreas degradadas, a AVG vai fazer monitoramentos para garantir qualidade ambiental e social da região

Minas Gerais|Conteúdo Patrocinado

Ações são importantes para cuidado ambiental e social
Ações são importantes para cuidado ambiental e social

Após conseguir autorização da Supram CM (Secretaria de Regularização Ambiental) para recuperar uma área degradada por atividade minerária na mina do Brumado, próximo à Serra da Piedade, em Caeté, na Grande BH, a AVG Empreendimentos Minerários S.A. aposta em segurança ambiental extra para concluir o projeto. Em uma das condicionantes da Licença Prévia e Licença de Instalação foi solicitado monitoramentos de ruído, sismográfico, socioeconômico, monitoramentos de fauna, flora, nas cavidades naturais do entorno e de recurso hídrico.

Caroline Nogueira, engenheira ambiental da AVG, explica que todos estes programas de monitoramentos foram propostos no Plano de Controle Ambiental, estudo apresentado ao Órgão Ambiental e que deve ser executado para se obter uma boa gestão ambiental.

— A fase de colocar em prática os programas de monitoramentos ambientais é muito importante. Ela está relacionada à precaução e ao gerenciamento de impactos.

Ainda segundo Caroline, os principais objetivos em se realizar ações como estas são:


• Assegurar que os estudos entregues ao órgão não venham a ser um simples papel para garantir a aquisição de uma licença ambiental, para trazer benefícios ambientais reais e atingir a sustentabilidade ambiental;

• Garantir que o esforço humano, dinheiro e tempo gastos com os complexos estudos realizados pela empresa tenham um retorno, como benefícios ambientais e qualidade das decisões;


• Avaliar a efetividade das medidas mitigadoras propostas pela empresa, ou seja, verificar se estas estão funcionando como se esperava;

• Assegurar a correta implementação dos termos e das condições aprovadas no projeto;


• Permitir tomar atitudes certas diante de impactos imprevistos;

• Disseminar as experiências obtidas com a finalidade do melhoramento de todo processo de análise de impactos ambientais.

Pensando nisso, a equipe de meio ambiente da AVG vem preparando programas de monitoramento ambientais para controlar diversos aspectos, como efluentes sanitários, águas superficiais do entorno do empreendimento, a fauna e a flora, qualidade do ar, ruído, sismografia, além da interferência socioeconômica.

— Essas medidas são extremamente importantes, também, pela existência do santuário na região e comunidades que estão no entorno. Apesar da gente estar falando de um projeto totalmente visado para a recuperação de uma área degradada, a atividade deve ser plenamente monitorada para garantir qualidade ambiental e social.

Recuperação

A AVG foi convidada em 2006 a assumir a responsabilidade sobre a mina do Brumado para a recuperação ambiental do passivo existente na região da Serra da Piedade, causados por atividade minerária pretéritas.

A exploração dos recursos minerais no local começou na década de 1950, mas em 2005, a Justiça paralisou as atividades da empresa Brumafer, que atuava lá, devido a ameaças provocadas pelas atividades ao meio ambiente e à população. Desde então, a estrutura ficou abandonada, colocando em risco a segurança dos moradores e do meio ambiente.

O acordo judicial federal foi homologado em 2012 e em 2013 a empresa formalizou junto ao órgão ambiental seu processo de licenciamento, seguindo todas as cláusulas do acordo judicial. Apenas em 2019, após seis anos, a AVG recebeu as licenças prévia e de instalação para dar continuidade ao projeto de recuperação da área. Segundo a AVG, isto mostra os atrasos que acontecem no órgão ambiental, visto que no acordo, o licenciamento para as três fases - Licenças Prévia, de Instalação e de Operação - deveriam ser emitidas em seis meses.

A recuperação ambiental acontecerá ao longo de 15 anos e, ao final das atividades, toda a área da propriedade, não só aquelas recuperadas, que é de aproximadamente 530 hectares, será doada ao IEF (Instituto Estadual de Florestas).

O projeto prevê que a AVG use um sistema de exploração mineral que não exige a disposição de rejeitos em barragem. No processo, a água e o material sólido dos rejeitos serão separados e o líquido reaproveitado na recirculação do mesmo. Em seguida, o rejeito filtrado e seco será empilhado, para posterior preenchimento das cavas, auxiliando na recuperação e dando destinação para este resíduo de mineração.

Serviço:

Para mais informações, acesse: www.avg.com.br

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