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Morte de cães: empresa diz que vendeu lotes de propilenoglicol para 7 marcas de alimentação pet

Investigação apontou contaminação nos lotes da substância; Tecno Clean afirma que produto não foi vendido para consumo humano

Minas Gerais|Ana Gomes, Do R7

Cerca de uma centena de cães foi intoxicada pela substância
Cerca de uma centena de cães foi intoxicada pela substância Cerca de uma centena de cães foi intoxicada pela substância

A Tecno Clean, empresa que forneceu o insumo à marca de petiscos investigada após a intoxicação e morte de cães, afirmou que vendeu os lotes de propilenoglicol a sete instituições que fabricam alimentos para animais. A informação foi confirmada à Record TV Minas pelo advogado que representa a empresa com sede em Contagem, na Grande BH.

Na última semana, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou o recolhimento de massas da Keishi após constatar que a fábrica de macarrão comprou a substância da Tecno Clean. O advogado Thiago Rodrigues, no entanto, disse que a comercialização foi feita apenas para empresas do ramo animal.

“Foram vendidas para setes empresas para alimentação pet. E só a Bassar que veio a ter a situação da contaminação. Essas empresas estão sendo listadas no inquérito policial para que elas sejam intimadas. Não houve venda para alimentação de humanos”, relatou.

O Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) informou, no início do mês, que foram constatadas irregularidades na fábrica da Tecno Clean. De acordo com o órgão, os exames mostraram que os lotes de propilenoglicol da empresa estavam contaminados com etilenoglicol, substância tóxica.

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Rodrigues voltou a reforçar que a Tecno Clean não fabrica propilenoglicol e que apenas revende a substância. “Esse certificado de análise que nós estamos juntando à polícia judiciária traz única e exclusivamente a figura do propilenoglicol. Não há nenhuma informação de etilenoglicol. Ela adquiriu esse produto respaldado pelo certificado de análise e passou para a frente”, disse.

Cães intoxicados 

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A Polícia Civil de Minas Gerais já foi notificada sobre pelo menos 40 mortes de cães que consumiram petiscos da Bassar Pet Food em diversos estados do Brasil. O caso foi revelado pela Record TV Minas

Após terem ingerido os petiscos da marca, os animais apresentaram prostração, diarreia, vômito e falhas renais. As investigações revelam que o alimento continha propilenoglicol contaminado. 

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A Vigilância Sanitária de Contagem realizou, no dia 8 de setembro, uma fiscalização de urgência na Tecno Clean, empresa que forneceu insumos com a substância propilenoglicol à fabricante de petiscos.

Macarrão contaminado 

Na última quinta-feira (22), dois lotes de macarrão do tipo lámen foram recolhidos pela Anvisa. De acordo com o órgão, a fábrica de massas Keishi comprou a substância contaminada da Tecno Clean.

A medida da Anvisa exige a proibição da comercialização, distribuição e uso dos produtos fabricados entre 25 de julho e 24 de agosto deste ano.

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