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Motoristas da linha suplementar 21 fazem paralisação em BH

Permissionários alegam que não estão recebendo o repasse da bilhetagem eletrônica e, por isso, falta dinheiro para abastecer

Minas Gerais|Kiuane Rodrigues. da RecordTV Minas

Veículos não saíram da garagem nesta segunda (25)
Veículos não saíram da garagem nesta segunda (25)

Os ônibus suplementares da linha 21, que circula entre os bairros Dom Cabral, na região noroeste, e Belvedere, na região centro-sul de Belo Horizonte não saíram da garagem nesta segunda-feira (25).

O motivo é uma paralisação organizada pelos motoristas dos coletivos, que alegam falta de dinheiro para abastecer. Segundo os trabalhadores, eles estão há quatro anos sem os repasses do dinheiro da bilhetagem eletrônica.

Os permissionários alegam que não estão recebendo o repasse que deveriam, o que tem gerado uma série de transtornos. "Nós não temos condições para abastecer os veículos. Estamos sem repasse da tarifa já há quatro anos e, nesse período, o óleo diesel aumentou 114%, não nos dando condições para poder operar”, argumenta Solon Mendes Batista.

Os suplementares foram criados em 2001 com o objetivo de complementar o transporte público da capital mineira. Eles são conduzidos, principalmente, por ex-perueiros. Os ônibus fazem a ligação entre bairros mas não podem circular pelo centro da cidade.


A linha suplementar 21 circula de segunda a sábado de 5h às 22h30. Os ônibus saem do bairro Dom Cabral, na região noroeste, e seguem até o Belvedere. Eles atendem cerca de 4 mil passageiros por dia. “Nós atendemos a PUC, passamos em frente ao Cefet, pela Barão Homem de Melo”, aponta Batista.

Todos os veículos passam por vistoria na BHtrans, que também fiscaliza os quadros de horário e os itinerários. Os motoristas afirmam que os custos de manutenção dos veículos são altos.


Os motoristas afirmam que a Transfácil foi notificada da situação em novembro do ano passado, mas até hoje não respondeu. Eles ainda completam que, não houver respostas, uma nova paralisação deve acontecer na próxima semana.

De acordo com a Transfácil, a companhia é responsável por repassar os valores para sindicato que representa os suplementares e este, por sua vez, é o responsável por fazer finalizar a entrega dos recursos aos permissionários. A Transfácil ainda afirma que o pagamento para os sindicatos está em dia.

“Sabemos das dificuldades que o suplementar está vivendo, e estamos aguardando a decisão da prefeitura de aumentar a tarifa ou de aprovar do projeto de subsídio ao transporte coletivo”, diz Jeferson Gazolla, presidente do Sindpautras (Sindicato dos Permissionários Autônomos do Transporte Suplementar de Passageiros do Município de Belo Horizonte).

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