MPF (Ministério Público Federal) solicitou que o TRE-MG (Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais volte a analisar os processos de prestação de contas do diretório estadual do PSL em Minas e de uma ex-candidata a deputada pelo partido.
A mulher, que teve a candidatura indeferida, denunciou ter sido usada como “laranja” do partido no pleito de 2018. O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, então presidente da legenda em Minas e apontado como articulador do esquema, nega as acusações.
Em fevereiro deste ano, a PRE havia pedido ao TRE para parar o julgamento das contas do PSL e da mulher, para apurar as denúncias.
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Segundo o MPF, a procuradoria quer que o Tribunal compare os documentos da prestação de contas com os relatos da então candidata durante depoimento dado no dia 22 de abril. À época, ela voltou a confirmar o esquema e disse que o PSL teria enviado a ela 25 mil folhetos de propaganda, o que não estaria lançado no balanço do partido.
De acordo com ex-candidata, o ministro teria pedido a ela, durante uma reunião, para devolver à legenda R$ 45 mil dos R$ 60 mil que ela teria direito do fundo partidário para fazer campanha.
A reportagem não conseguiu contato com a defesa da ex-candidata e com representantes do partido.