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PF mira irmão de ex-assessor do ministro do Turismo em operação

Agentes que cumprem mandados da 'Sufrágio Ostentação' fizeram buscas na casa de Reginaldo Soares, em Ipatinga. Ele seria dono de gráficas suspeitas

Minas Gerais|Ezequiel Fagundes, da Record TV Minas

Polícia Federal fez buscas e apreensões em Minas Gerais
Polícia Federal fez buscas e apreensões em Minas Gerais Polícia Federal fez buscas e apreensões em Minas Gerais

A Polícia Federal em Belo Horizonte fez buscas e apreensão de documentos, nesta segunda-feira (29), na residência de Reginaldo Donizete Soares em Ipatinga, no Vale do Aço. Ele seria dono de gráficas.

Reginaldo é irmão de Roberto Silva Soares, mais conhecido como Robertinho Soares, primeiro-secretário do diretório do PSL em Minas. Robertinho, por sua vez, é ex-assessor do gabinete do Ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL). 

Segundo fontes da investigação, Reginaldo Donizete Soares aparece como sendo proprietário de duas gráficas que só existem no papel. Reginaldo será convocado para prestar depoimento nesta semana.

A reportagem do R7/Record TV Minas entrou em contato, por telefone, com Robertinho Soares, mas não conseguiu contato — o celular está desligado.

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Outros seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos pela PF. A ação faz parte da operação "Sufrágio Ostentação", que investiga um esquema de desvio de recursos públicos de campanha a partir de candidaturas laranjas na cota destinada as mulheres.

Além da residência de Reginaldo Soares, os policiais fizeram buscas na sede do PSL em Belo Horizonte e em cinco gráficas. O ministro Marcelo Álvaro Antônio não foi alvo da operação.

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As buscas tinham como objetivo recolher documentos e equipamentos eletrônicos que tenham relação com a confecção e distribuição de material de campanha na eleição de 2018. Em nota enviada à reportagem, o ministro diz que o partido "seguiu rigorosamente o que determina a legislação eleitoral"

Confira a nota, na íntegra: 

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O ministro Marcelo Álvaro Antônio reitera que o partido seguiu rigorosamente o que determina a legislação eleitoral. Ele afirma que segue à disposição da Polícia Federal para prestar todas as informações necessárias, “pois há mais de um mês me ofereci espontaneamente para prestar depoimento às autoridades do caso”, diz Marcelo Álvaro Antônio.

O ministro reforça sua confiança no trabalho isento, sério e justo das autoridades. “O que vem me atingindo há cerca de 3 meses é resultado de uma disputa política local, cujos interesses são prejudicados com minha presença no Ministério do Turismo”, completa o ministro.

Marcelo Álvaro Antônio esclarece, ainda, que já entregou ao Ministério Público de Minas Gerais as provas das verdadeiras motivações das supostas denúncias. “Sigo confiante de que a verdade prevalecerá”, finaliza.

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