Oposição critica atraso no pagamento de salários dos servidores mineiros 

Partidos de oposição ao governo Fernando Pimentel (PT) criticaram nesta terça-feira (5) a decisão do governo mineiro de atrasar o pagamento de salário em janeiro e de considerar a possibilidade de atrasar os vencimentos de fevereiro e até parcelar os de março. 

Em nota, o PSDB e o bloco Verdade e Coerência, de oposição na Assembleia Legislativa, culparam ações do governo petista pelo desequilíbrio no caixa estadual. 

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O líder de oposição Gustavo Corrêa (DEM) criticou o uso de depósitos judiciais para quitar salários. 

— Pimentel aumentou os impostos para mais de 180 produtos e confiscou o dinheiro do cidadão em depósitos judiciais para pagar inativos. Sem esse dinheiro, o atraso já teria começado bem antes, o que demonstra a incapacidade do PT para gerir as contas públicas.

O deputado federal Domingos Sávio (PSDB) reclamou do desequilíbrio nas contas públicas, que pode levar Minas até a parcelar os vencimentos de março, como levantado pelo secretário de Planejamento e Gestão Helvécio Magalhães em entrevista ao jornal O Tempo. 

— O fato é que o equilíbrio das contas públicas do Estado, um dos legados das gestões tucanas, foi destruído pelo governo Pimentel.

Gustavo Corrêa ainda lembrou que membros da cúpula do governo, como o próprio Helvécio Magalhães, recebem altos salários com os valores acumulados em jetons por participação em conselhos de estatais. A prática, antiga no Estado, levou ao pagamento de subsídios de até R$ 60 mil em 2015. 

O Governo de Minas culpou a queda de arrecadação, principalmente do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), para justificar o atraso do pagamento deste mês.