Parte da quadrilha que roubou relógios de luxo em shopping de BH morreu em assalto em Goiás

Ladrões invadiram loja com armas nas mãos

Divulgação / PCMG

Quatro dos nove homens que teriam invadido o BH Shopping para roubar uma joalheria de luxo, em maio de 2022, morreram em confronto com a polícia durante um roubo similar em um centro de compras em Goiânia (GO), em novembro passado.

A informação foi divulgada pela Polícia Civil de Minas Gerais, nesta sexta-feira (21). Na quinta-feira (20), dois possíveis envolvidos no caso foram presos, em Belo Horizonte e em São Paulo.

O delegado Gustavo Barletta detalha que a investigação apontou a participação de, ao menos, 13 pessoas. Nove delas entraram no shopping no dia do assalto. Desse grupo, quatro pessoas morreram no tiroteio em Goiás, três foram presas e outras duas foram identificadas recentemente, mas ainda não foram detidas.

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As outras quatro pessoas identificadas não entraram no shopping. Barletta detalha que elas participaram no apoio ao assalto. Uma delas é a mãe de um dos assaltantes, que é de São Paulo, e teria ajudado no resgate do grupo. Ela foi presa ontem.

Outra pessoa é o possível financiador da gangue, também detido na quinta-feira. Segundo a investigação, ele garantiu o dinheiro ao grupo para ficar com as peças e vendê-las. Outros dois identificados que deram apoio ao grupo ainda não foram presos.

Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, o grupo já teria cometido os mesmos crimes em outras cidades, como Campinas e Valinhas, em São Paulo.

Os relógios roubados estariam sendo enviados para um escritório do bando, onde o grupo alterava o código de identificação da peça. Em seguida, o material era levado para o exterior, principalmente para países da América do Sul e da África.

O crime

No dia 7 de maio de 2022, na véspera do Dia das Mães, nove homens levaram 13 relógios Rolex da loja Manoel Bernardes, do BH Shopping, na região centro-sul de Belo Horizonte.

Os suspeitos fizeram um segurança de refém durante a fuga e abandonaram dois carros com placas clonadas, do Rio de Janeiro e de São Paulo, e fugiram em um terceiro.

Os itens roubados são avaliados entre R$ 40 mil e R$ 300 mil. Até o momento, nenhum dos relógios foi recuperado.