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PF indicia filho e genro de falsa enfermeira por vacinação em Minas

Dupla vai responder por formação de quadrilha e falsificação de medicamentos no caso da imunização de empresários 

Minas Gerais|André Carvalho, da Record TV Minas, com Pablo Nascimento, do R7

Dupla é suspeita de ajudar a falsa enfermeira
Dupla é suspeita de ajudar a falsa enfermeira

A Polícia Federal indiciou, nesta segunda-feira (5), o filho e o genro da falsa enfermeira que teria vendido e aplicado vacinas contra a covid-19 para empresários em Belo Horizonte.

A dupla, indicada como ajudante da cuidadora de idosos Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas, vai responder por formação de quadrilha e falsificação de medicamentos. As penas podem chegar a 18 anos de prisão.

A mulher que teria sido a responsável pela aplicação das doses ainda não foi indiciada. A reportagem tenta contato com a defesa dos citados.

Segundo a PF, Igor Torres de Freitas, filho de Cláudia, teria recebido dos empresários o pagamento pelas vacinas. O valor cobrado era de R$ 600 por pessoa. O genro da mulher seria o motorista que levou a falsa enfermeira até a garagem da empresa de ônibus onde a vacinação aconteceu.


Os dois prestaram depoimento nesta tarde. O advogado de Freitas disse à reportagem que o cliente iria cooperar com as investigações e responder a todas as perguntas dos delegados. Os investigadores também ouviram Daniviele Torres, filha de Cláudia. Eles querem saber se ela também tem relação com o caso. Uma quarta pessoa ainda prestou depoimento, mas a identidade dela não foi revelada.

Cláudia ficou presa durante oito dias e foi solta no último sábado (3), após conseguir habeas corpus para responder ao caso em liberdade.


Investigação

A Polícia Federal investiga o esquema de vacinação de empresários e familiares na garagem da empresa Saritur em março deste ano. De acordo com as investigações, cerca de 80 pessoas podem ter participado da imunização, que teria ocorrido em dois dias na garagem da empresa.

A PF investiga, ainda, se as vacinas são falsas. Isso porque não foram encontradas doses de vacinas da Pfizer com a mulher, mas apenas soro fisiológico. A cuidadora de idosos também teria aplicado os supostos imunizantes em moradores do bairro Belvedere, um dos mais nobres da capital mineira.

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