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PF indicia ministro do Turismo e mais 10 por candidaturas laranjas

Segundo as investigações, dinheiro que deveria ter sido usado por candidatas do PSL foram destinados às campanhas de Marcelo Álvaro Antônio

Minas Gerais|Ezequiel Fagundes, da Record TV Minas

Ministro foi candidato pelo PSL
Ministro foi candidato pelo PSL Ministro foi candidato pelo PSL

A Polícia Federal em Minas Gerais indiciou, nesta sexta-feira (4), o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio e outras 10 pessoas, por suposto envolvimento em um esquema de candidaturas laranjas do PSL.

Segundo as investigações, parte do fundo partidário da legenda na campanha de 2018, que deveria ter sido destinada a candidaturas de mulheres, pode ter sido desviada para campanhas de candidaturas de homens do PSL em Minas. Entre os beneficiados, estariam o ministro que concorreu à cadeira de deputado federal, o deputado estadual Professor Irineu.

Leia também: MPF pede revisão de contas de suposta candidata laranja

O relatório do inquérito pede o indiciamento dos envolvidos pelos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica eleitoral e apropriação de bens, recursos ou valores destinados ao financiamento eleitoral. O deputado Professor Irineu também está entre os indiciados.

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De acordo com fontes ligadas à investigação, várias despesas pagas pelas candidatas laranjas eram, na verdade, para os gastos da campanha de Antônio e Irineu.

Procurado pela reportagem, o Ministério do Turismo informou que o representante da pasta ainda não foi informado sobre a decisão. A nota destacou ainda que Antônio reafirma "sua confiança na Justiça e reforça sua convicção de que a verdade prevalecerá".

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O ministro também reiterou que "não cometeu qualquer irregularidade na campanha eleitoral de 2018". Segundo ele, a investigação"teve como base uma campanha difamatória e mentirosa".

Ao R7, o deputado estadual Professor Irineu disse ter recebido com surpresa a notícia de seu indiciamento pela PF. O parlamentar destaca que teve as contas aprovadas pelo TRE de Minas.

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"Apesar da surpresa, o deputado estadual manifesta sua confiança e respeito à Polícia Federal e ao Ministério Público, e se mantem tranquilo com relação ao desdobramento das apurações. O deputado segue com a serenidade da lisura de todos os seus atos", disse o deputado, em nota.

A redação procurou o PSL Minas para comentar os indiciamentos, mas ainda não teve resposta. O advogado Robinson Fuchs Brasilino, que representa a legada, informou que não vai se manifestar em nome do partido.

Veja a íntegra da nota do Ministério do Turismo:

"O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, ainda não foi notificado oficialmente da decisão, mas reafirma sua confiança na Justiça e reforça sua convicção de que a verdade prevalecerá. Assim como vem declarando desde o início da investigação, que teve como base uma campanha difamatória e mentirosa, o ministro reitera que não cometeu qualquer irregularidade na campanha eleitoral de 2018. Vale lembrar que esta é apenas mais uma etapa de investigação e o ministro segue confiante de que ficará comprovada sua inocência."

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