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Pichações no centro de BH ameaçam jornalistas: "mate um jornalista"

Frases de ódio à categoria foram escritas em tapume na região Leste da capital mineira; presidente do sindicato vai registrar a ocorrência na polícia

Minas Gerais|Luíza Lanza*, do R7

Sindicato dos Jornalistas de MG colou cartazes em cima das pichações
Sindicato dos Jornalistas de MG colou cartazes em cima das pichações Sindicato dos Jornalistas de MG colou cartazes em cima das pichações

Um tapume colocado na avenida Alfredo Balena, no bairro Santa Efigênia, na região leste de Belo Horizonte, amanheceu pichado, na manhã desta quinta-feira (14), com ameaças a jornalistas. 

No local, que fica ao lado do Hospital das Clínicas da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), frases de ódio foram direcionadas à categoria, incentivando ataques aos profissionais da imprensa: "jornalista bom é jornalista morto" e “colabore com a limpeza do Brasil, mate um jornalista”.

O vandalismo, porém, pode configurar um crime: além da liberdade de imprensa ser um direito, resguardado pela Constituição Federal, a pichação é tratada como ataque ao patrimônio, pela lei 9.605/98, caracterizada como atividade lesiva ao meio ambiente, sujeita a pena de multa ou prisão.

Leia mais: 40% dos casos de jornalistas ameaçados são resolvidos

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Em vídeo publicado nas redes sociais, a presidente do SJPMG (Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais), Alessandra Melo, disse que iria registrar um boletim de ocorrência e solicitar as imagens da câmera de segurança de uma loja próxima para ajudar a identificar o criminoso.

— Jornalista bom é jornalista vivo e que incomoda

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Investigação

Em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais afirmou que recebeu as imagens das pichações e que "repudia toda e qualquer forma de ameaça contra à pessoa e contra a democracia. Ameaçar jornalistas é atentar contra a democracia".

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A instituição informou, ainda, que continua realizando investigações para coibir este tipo de delito. Para isso, a PCMG reforça a importância do boletim de ocorrência e, também, das denúncias, que podem ser realizadas pelo número 181.

*Estagiária do R7 sob a supervisão de Lucas Pavanelli

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