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PM desconfia da paternidade de bebê e menino é levado para abrigo 

Recém-nascido foi retirado dos braços de um homem que se identificou como pai da criança; segundo a polícia o suspeito já foi preso por tráfico e furto 

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

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Menino foi levado para abrigo de BH
Menino foi levado para abrigo de BH

A Polícia Militar encaminhou um recém-nascido para o Conselho Tutelar, na tarde desta quarta-feira (5), depois de abordar um homem carregando a criança, na região central de Belo Horizonte. Até o início da noite, o suposto pai não apareceu para buscar o filho ou apresentar a documentação comprovando a paternidade.

A reportagem do R7 acompanhou a abordagem dos militares ao homem identificado como B. C. A. em frente a um galpão. Testemunhas contaram que ele andava pelas ruas com o bebê nos braços e estava inquieto. A professora Letícia Marques relatou que ele ficou no mesmo local por cerca de uma hora.


— Eu achei estranho quando o vi aqui na rua. Ele ficou andando por um bom tempo por aqui.

B. C. A. alegou que o menino era filho dele, no entanto não estava com os documentos de identificação. No local, o homem apresentou versões diferentes sobre a mãe da criança. Inicialmente, ele disse aos militares que aguardava a companheira voltar do supermercado. Depois, ele falou que a mulher desapareceu após deixar o recém-nascido com ele.


Homem foi abordado na região central de BH
Homem foi abordado na região central de BH

No sistema da polícia, não foi encontrado nenhum registro de crianças raptadas na cidade. Ainda segundo os militares, o rapaz tem passagens por tráfico e furto.

O bebê foi levado para o Conselho Tutelar da região centro-sul e o suposto pai foi liberado pela polícia para buscar os documentos e a mãe da criança. Como a família não compareceu até o horário de fechamento da unidade, o recém-nascido foi transferido para um abrigo municipal. Segundo o conselheiro Pedro Arek, o caso será encaminhado à Justiça.

— Como medida protetiva, nós decidimos fazer o acolhimento emergencial e a criança vai para um abrigo. Lá ela vai receber todos os cuidados necessários. Nós vamos remeter relatório a Vara da Infância e da Juventude para juiz tomar medidas cabíveis.

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