Minas Gerais Polícia Civil de MG ainda não culpou responsável por vazar necrópsia de Marília Mendonça

Polícia Civil de MG ainda não culpou responsável por vazar necrópsia de Marília Mendonça

Quando fotos foram vazadas, a corporação declarou que o sistema era capaz de rastrear todas as pessoas que tiveram acesso aos documentos

  • Minas Gerais | Maria Luiza Reis, Do R7

Reprodução/Redes Sociais

Após quase seis meses, a Polícia Civil de Minas Gerais ainda não indiciou o responsável por vazar fotos da necrópsia da cantora Marília Mendonça. Desde o dia 13 de abril deste ano, a PC investiga o vazamento. As imagens mostram o corpo da artista no IML (Instituto Médico-Legal).

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No mês que as fotos foram vazadas, a Polícia Civil do DF conseguiu prender o responsável por publicar as fotos nas redes sociais. Além de divulgar fotos da cantora sertaneja, André Felipe de Souza Alves Pereira publicou fotos de Gabriel Diniz, morto em um acidente aéreo em 2019. André Pereira foi condenado a dez anos e três meses de prisão. No entanto, a PCMG ainda investiga quem conseguiu acessar o sistema da corporação para ter acesso às imagens.

Quando as fotos foram publicadas na internet, a PCMG informou que restringiu "ainda mais” o acesso ao laudo da autópsia do corpo da cantora e que iria punir os servidores que estivessem eventualmente envolvidos no caso. Além disso, a corporação declarou que o sistema que armazena os documentos de investigações era capaz de rastrear todas as pessoas que tiveram acesso aos documentos.

Como mostrado pelo R7, caso um funcionário da PC seja responsável pelo vazamento, ele pode ser suspenso ou até mesmo demitido.

Questionada sobre o andamento das investigações, a Polícia Civil de Minas Gerais informou que "o procedimento investigativo segue em tramitação a cargo da Corregedoria-Geral da Polícia Civil, que vem realizando todas as diligências cabíveis para elucidar o caso, e que "outras informações serão repassadas após a finalização dos procedimentos de polícia judiciária".

Acidente

A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu que o acidente aéreo que matou a cantora Marília Mendonça e a equipe dela foi causado por imprudência e negligência dos pilotos. A informação foi divulgada durante coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (4). 

A investigação mostrou que a decisão dos tripulantes de alongar a manobra chamada "perna do vento" fez com que a aeronave batesse na linha de transmissão de energia. O termo perna do vento diz respeito a uma manobra de preparação para o pouso. Segundo o delegado de polícia Sávio Moraes, o piloto e o copiloto da aeronave, caso tivessem sobrevivido ao acidente, seriam indiciados por três homicídios culposos, em que não há intenção de matar. 

O acidente aconteceu no dia 5 de novembro de 2021, em Piedade de Caratinga, a 302 km de Belo Horizonte. Todos os ocupantes morreram. Além da artista, estavam no voo Henrique Bahia, produtor da cantora; Abicieli Dias, tio e assessor de Marília; o piloto Geraldo Martins de Medeiros Júnior; e o copiloto Tarciso Pessoa Viana.

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