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Polícia Civil investiga estupro cometido por policial militar em Belo Horizonte

Diarista de 22 anos denuncia abuso sexual ocorrido em loja do suspeito na região da Pampulha; policial alega que relação foi consensual

Minas Gerais|Rosildo Mendes/ Record Tv

A Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar a denúncia de estupro cometida por um policial militar contra uma diarista Foto ilustrativa/ Reprodução

A Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar a denúncia de estupro cometida por um policial militar de 33 anos contra uma diarista de 22 anos. O caso ocorreu na tarde desta quarta-feira (26) em Belo Horizonte, e a vítima já realizou exames de Corpo de Delito no Instituto Médico Legal (IML) nesta manhã.

De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO), a diarista havia sido contratada para realizar a limpeza de uma loja pertencente ao policial no bairro Santa Rosa, na região da Pampulha. Durante o trabalho, ela percebeu que o militar a observava constantemente enquanto consumia uma bebida semelhante a uísque.

A vítima relatou que o suspeito teria passado as mãos nela e, em determinado momento, trancado a porta do banheiro enquanto ela realizava a limpeza. Após o término do serviço, o policial militar pediu que um amigo realizasse o pagamento pelo trabalho via PIX.

No momento em que a diarista conferiu a transferência, ele tomou o celular dela, encostou uma arma em sua costela e a obrigou a tirar a roupa, consumando o ato. Após o crime, o suspeito ameaçou a diarista de morte caso ela contasse a alguém.


Abalada, a mulher prometeu silêncio e foi para casa, onde o marido percebeu algo errado. Ao ser questionada, ela relatou o ocorrido. O casal se dirigiu ao Hospital Odilon Behrens, na região Noroeste da capital, onde a diarista passou pelos protocolos para vítimas de violência sexual e foi coletado material genético.

A identificação do policial como suspeito foi possível porque a diarista reconheceu um pagamento anterior feito por ele via PIX. Em depoimento, o militar afirmou que a relação foi consensual e alegou que a loja está localizada em um prédio comercial com várias salas, o que tornaria improvável a prática de violência sem que houvesse testemunhas.


O militar foi conduzido e ouvido por meio da Delegacia Especializada de Plantão de Atendimento à Mulher e, em seguida, liberado por não haver hipótese de flagrante. O caso segue em investigação.

Nota da Polícia Civil


A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que o suspeito foi conduzido e ouvido por meio da Delegacia Especializada de Plantão de Atendimento à Mulher e, em seguida, liberado por não haver hipótese de flagrante. Um inquérito policial foi instaurado para apurar os fatos.

Nota da Polícia Militar de Minas Gerais

A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) informa que o fato envolve policial militar fora do horário de serviço e que a corporação, ao tomar conhecimento, via 190, acolheu a vítima e conduziu o policial para a Delegacia de Mulheres, para as providências cabíveis. A PMMG acompanha a ocorrência.


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