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Polícia Civil ouve dono do avião que caiu com Marília Mendonça

Destroços da aeronave serão levados de Minas para o Rio de Janeiro, onde passarão por perícia dos técnicos do Cenipa

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

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Avião foi retirado de cachoeira no fim de semana e será levado para análise no Rio de Janeiro
Avião foi retirado de cachoeira no fim de semana e será levado para análise no Rio de Janeiro

O dono da PEC Táxi Aéreo, empresa proprietária do avião bimotor que caiu, na última sexta-feira (5), com a cantora Marília Mendonça e mais quatro pessoas no interior de Minas Gerais, prestou depoimento à Polícia Civil nesta segunda-feira (8). A corporação ficará responsável pelas investigações já que o acidente ocorreu em Minas Gerais. 

Os destroços da aeronave, recolhidos neste fim de semana de uma cachoeira em Piedade de Caratinga, a 295 quilômetros de Belo Horizonte, serão levados para o Rio de Janeiro, onde passarão por investigação do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos). Já os motores, que foram retirados do local na tarde de hoje, serão encaminhados para a cidade de Sorocaba, no interior de São Paulo. 


Segundo o delegado Ivan Sales, da Polícia Civil de Caratinga, uma reunião com representantes do Cenipa selou um acordo sobre a perícia que envolve a aeronave. 

— De comum acordo, decidimos que a aeronave ficaria com o Cenipa e a Polícia Civil; havendo necessidade, faria requisição dos laudos periciais, sem prejuízo para uma perícia própria da Polícia Civil. Na tarde de hoje fizemos novas perícias e as investigações permanecem com oitivas de testemunhas nos próximos dias. 


Avião pertenceu à dupla Henrique e Juliano

O avião que caiu com a cantora Marília Mendonça e sua equipe em Piedade de Caratinga já havia pertencido à dupla Henrique e Juliano.


Conforme documento obtido pelo R7, os cantores compraram a aeronave em junho de 2017, pelo valor de R$ 830 mil. Antes de pertencer aos músicos, o bimotor de turboélice, fabricado em 1984, já havia tido ao menos outros quatro proprietários.

Segundo a equipe de Henrique e Juliano, a dupla vendeu o avião em junho de 2020 à empresa PEC Táxi Aéreo, responsável pelo voo que resultou na morte de Marília Mendonça, na última sexta-feira (5).


Queda

Além da sertaneja, estavam na aeronave o piloto Geraldo Martins de Medeiros, o copiloto Tarciso Pessoa Viana, o tio e assessor de Marília, Abicieli Silveira Dias Filho, e Henrique Ribeiro, produtor da artista. Todos morreram.

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