Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Polícia faz buscas na casa de mulher suspeita de aliciar mãe de crianças abandonadas em BH 

Denúncia de que há corpos enterrados no local movimenta Batalhão Especial; ninguém foi encontrado no terreno

Minas Gerais|Leandro Silva, da Record TV Minas

Terezinha não é localizada desde que crianças foram encontradas
Terezinha não é localizada desde que crianças foram encontradas Terezinha não é localizada desde que crianças foram encontradas

A Polícia Militar fez buscas na casa de Terezinha Pereira dos Santos, suspeita de abandonar crianças encontradas em apartamento no dia 21 de fevereiro no bairro Lagoinha, em Belo Horizonte. As buscas foram realizadas em São Joaquim de Bicas, na região metropolitana da capital mineira, durante a madrugada desta quinta-feira (02). 

Os militares foram até o local após serem acionados por um representante de Kátia Cristina Alves Robes, de 30 anos, mãe das crianças encontradas, vítimas de maus tratos. A denúncia informava que, no local, haveriam outras crianças que estariam sendo mantidas como refém em cativeiros.

Os militares encontraram vários cômodos, diversas camas feitas de material similar a palha, brinquedos e alimentos, porém ninguém foi localizado. Militares acreditam que as pessoas saíram rapidamente antes da chegada das viaturas. Os policiais ainda encontraram animais mortos e objetos suspeitos.

Devido ao forte odor, os cães dos BEMAD - Batalhão Especial de Meio Ambiente e Resposta a Desastres foi acionado. Eles irão ao local na manhã desta quinta-feira, pois há suspeita e denúncia de que há corpos enterrados no local. 

Publicidade

Terezinha, dona do terreno, ainda não foi localizada.

Entenda o caso

Publicidade

Após ser presa, suspeita de cometer maus-tratos contra o filho que morreu após dar entrada na UPA da cidade, Kátia escreveu uma carta na cadeia relatando que ela e o marido estavam vivendo em São Joaquim de Bicas, na casa de Terezinha, que o casal conheceu na rodoviária de Belo Horizonte e lhes ofereceu emprego.

Segundo a carta, Kátia era impedida de ver os filhos durante o dia, que eram obrigados a trabalharem para receberem comida. Kátia estava grávida do 5º filho e, após dar entrada ao hospital para parir a criança, foi informada que o marido havia morrido de Covid-19. Não houve velório ou sepultamento. 

Publicidade

A família de Wellington Camelo Gomes não acredita na história contada a Kátia e desconfiam que ele tenha sido assassinado. 

Os dois filhos mais velhos de Kátia, que estavam abandonados no apartamento do bairro Lagoinha, estão internados no Hospital Odilon Behrens, em BH. Já os dois mais novos estão sob responsabilidade do Conselho Tutelar de São Joaquim de Bicas desde a morte de Emanuel. Um irmão de Kátia, que é do interior de Goiás, tenta a guarda das crianças.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.