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Polícia indicia assessor de vereador cassado por ameaça a parlamentar

Vice-presidente da Câmara de Belo Horizonte, Jair di Gregório, recebeu áudios de ameaça um dia antes da votação que cassou Cláudio Duarte

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7, com Mayara Folco, da Record TV Minas

Delegado concedeu entrevista coletiva
Delegado concedeu entrevista coletiva Delegado concedeu entrevista coletiva

A Polícia Civil de Minas Gerais indiciou, nesta sexta-feira (4), o então assessor do vereador cassado Cláudio Duarte, por uma suposta ameaça feita ao também vereador Jair di Gregório (PP).

Conforme as investigações, R. C. S. F., de 54 anos, pediu outra pessoa para gravar um áudio ameaçando o parlamentar.

O arquivo foi enviado para Gregório antes da votação da cassação de Duarte, que havia sido acusado de quebra de decoro ao praticar o crime de rachadinha, que ocorre quando parte da remuneração dos assessores é confiscada.

O delegado Wagner Sales afirma que Cláudio Duarte não teve participação na ameaça. Por se tratar de um crime de menor potencial ofensivo, Roberto Carlos Silva Freitas, vai responder em liberdade.

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Na época, a presidente da casa, vereador Nely Aquino, também recebeu vídeos que mostravam o filho e o marido dela na porta da casa da família. A parlamentar procurou a Polícia Civil alegando que também estaria sendo ameaçada. De acordo com a corporação, as gravações enviadas para o celular da vereadora não configuraram crime de ameaça. Segundo as investigações, as imagens teriam sido feitas para denunciar que a vereadora estaria usando um carro da Câmara em benefício próprio.

— Eles alegam que tinha uma intenção de fazer denúncias contra eventuais irregularidades praticadas pela vereadora Nely Aquino, com a utilização de veículos da câmara municipal e servidores para fins particulares.

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Conforme o delegado, os vídeos foram gravados pelo irmão de um assessor da Câmara. As imagens já estão com o Ministério Público, que abriu um processo de apuração para saber se houve crime de improbidade administrativa praticado pela presidente da Câmara.

O R7 tentou contato com a vereadora para comentar o processo, mas aguarda retorno. A reportagem não localizou a defesa do indiciado.

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