Polícia investiga morte de esposa de promotor de Justiça em BH
Familiares relataram que casamento era conturbado e desconfiam de que ela possa ter sido assassinada; corpo foi levado para o IML
Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7, com Ezequiel Fagundes, da Record TV Minas
A Polícia Civil abriu inquérito para investigar as circunstâncias da morte da esposa do promotor de Justiça André Luis Garcia de Pinho. Familiares desconfiam que ela pode ter sido assassinada por ele.
Lorenza Maria Silva de Pinho, de 41 anos, morreu nesta sexta-feira (2). De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais, os exames de necropsia foram concluídos na madrugada deste sábado (3) no IML (Instituto Médico Legal) Dr. André Roquette.
O MP ainda não se manifestou sobre o caso, já que, oficialmente, o promotor André Luis Garcia de Pinho, ainda não é suspeito do crime.
Familiares desconfiam que Lorenza teria sido assassinada pelo marido, com quem vivia em um prédio no bairro Buritis, na região Oeste de Belo Horizonte. Segundo relatos ouvidos pela reportagem, as brigas eram constantes, além de agressões físicas por parte do promotor. O casal tinha cinco filhos.
O promotor André Luis Garcia de Pinho teria levado o corpo da esposa direto para uma funerária, alegando que ela teria morrido após engasgar. No entanto, a Polícia Civil mandou que o corpo fosse levado para passar por exames no IML.
Afastado
O promotor de Justiça André Luis Garcia de Pinho foi afastado pelo MP em 2018 por lesão aos cofres públicos. Segundo o órgão, o servidor teria recebido seu salário normalmente, mesmo se ausentando do trabalho sem justificativa.
A investigação aponta que ele teria recebido mais de R$ 228 mil de salários sem ter prestado serviço. Em um período de três anos, ele deixou de comparecer ao trabalho por 195 dias.