Policiais civis fazem passeata em BH e marcam 24 horas de paralisação

Centenas profissionais da Polícia Civil de Minas Gerais fazem uma passeata na manhã desta quarta-feira (21), em Belo Horizonte. Cerca de 30 oficiais da Polícia Federal se juntaram ao protesto, segundo assessoria de imprensa do órgão. De acordo com a BHTrans, os participantes começaram o ato na av. Antônio Carlos, próximo ao Complexo da Lagoinha, sentido centro. Neste momento, eles fecham o trânsito na praça Sete.

Ainda conforme a BHTrans, agentes controlam o tráfego no local e orientam os motoristas para rotas alternativas. O protesto marca o início da paralisação de 24 horas da categoria, que acontece em todo o País.

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Os manifestantes ergueram um elefante branco inflável para representar o fato de que nem todas as melhorias anunciadas são efetivadas. Depois os policiais vão queimar caixões simbolizando a falência total da corporação.

De acordo com o Sindipol (Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais), o objetivo da manifestação é reivindicar igualdade de salários dos policiais em todo Brasil, melhoria nas condições de segurança e infraestrutura.

Apenas 30% dos serviços serão realizados em Minas nesta quarta-feira (21). Ainda segundo o Sindipol, trabalhos considerados de primeira necessidade como serviços do rabecão, prisões em flagrante e condução de detidos não serão afetados.

Em nota divulgada no fim da tarde, a Polícia Civil afirma que os serviços não foram comprometidos. Segundo a PC, o sindicato que representa os delegados não aderiu à paralisação nacional, que teve o apoio de apenas uma das oito entidades que representam policiais civis em Minas. A corporação "reafirma que respeita as reivindicações democraticamente estabelecidas no país, mas apela aos policiais civis mineiros para que não percam de vista a necessidade de garantir ao cidadão um trabalho efetivo em favor da segurança pública, por considerar o comprometimento com a sociedade uma prioridade".